quinta-feira, 30 de abril de 2009

quarta-feira, 29 de abril de 2009

A Red Hat publica índice de atividade Open Source no mundo.

A Red Hat fez um estudo chamado Open Source Index (OSI), com o propósito de mapear as atividades Open Source ao redor do mundo.

A OSI é uma média da atividade de Open Source em 75 países. A cada país é atribuída uma pontuação baseada em suas políticas, práticas e outros dados nos campos de Governo, Indústria e Comunidade. A classificação do país é pontuada de forma que 1 é a mais elevada e 75 a mais baixa atividade Open Source.

“Red Hat – Sobre os Popups do mapa: Quando você clica em um país, você pode ver a sua classificação geral entre os 75 países no índice, bem como a sua classificação para os fatores de Governo, Indústria e Comunidade. Fatores de Governo incluem a política de aquisições, e suporte à Open Source. Fatores de Indústria incluem o número de utilizadores registados, crescimento OSS per capita e da Internet. Fatores de Comunidade incluem o número de aplicações para o Google Summer of Code, idioma nativo suporte para GNU / Linux, e número de usuários de Internet per capita.“

Na classificação do OSI a França ficou em primeiro, segundo a Espanha, terceiro a Alemanha e o Brasil em décimo segundo lugar.
Vale apena visitar o site, pois as informações são animadoras.

terça-feira, 28 de abril de 2009

O3D API para Web Browsers

O O3D é uma API open source, desenvolvida pela Google, que permite rodar aplicações interativas 3D em um web browser. A API possibilitará executarmos em uma janela do navegador, jogos, anúncios, modelos 3D, demonstrações de produtos, mundos virtuais e muito mais.



O plug-in adiciona capacidades gráficas nos browsers das plataformas Windows, Macintosh e Linux. O arquivo 3D suportado pela API é o COLLADA. Esse tipo de arquivo já é exportado pelo Blender a um bom tempo.

Baixe o plugin e entre na página de exemplos. Vale apena!
Os resultados são muito interessantes.

Se você já tem o plugin instalado, coloquei abaixo alguns bons e variados exemplos onde podemos ver a API trabalhando.

Ping Pong é um game onde podemos perceber que foi implementado Inteligência Artificial.
A ilha que é apresentada no vídeo de demonstração.
Home Design consiste em uma maquete virtual onde podemos inserir móveis.
Animação onde temos um gatinho branco se movimentando.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Marketing Viral = Pandemia Mundial



O uso da internet como ferramenta pessoal de comunicação e de trabalho, "enfraquece" de certa forma o uso dela como mídia e instrumento de divulgação para conteúdos publicitários, além de que, o público diante do bombardeio de mensagens e informações a que é submetido todos os dias, está cansado e se torna pouco permissível a absorção de grande parte desses conteúdos.
Percebendo a importância e o crescimento da acessibilidade a internet e com o intuito de atingir o target de forma menos agressiva, tornando a mensagem publicitária mais agradável aos olhos dos consumidores, se desvencilhando um pouco das mídias convencionais, tradicionais e em grande parte das vezes saturadas, surge uma nova forma de produção de conteúdos publicitários, que invade as salas de criação, "quebram a cabeça" dos criativos e tomam a atenção do público por alguns minutos de suas vidas contagiando-os com o chamado Marketing Viral.
Não é que essa ferramenta publicitária se restrinja ao uso da internet, mas é através da rede que a maioria desses vírus são disseminados, perante a rapidez na difusão das mensagens, ideologias e apelos institucionais.

"O marketing viral é uma forma de obter retorno financeiro direto e, o que é melhor, quase de graça, pois este vírus é uma técnica que tenta explorar redes sociais preexistentes para produzir aumentos exponenciais em conhecimento da marca como se fosse uma epidemia. Logo, é preciso ter um vírus de ideia que, na verdade é uma ideia que se propaga no mundo da moda" (SANTOS apud ADONAI, 2007).

Dicas para produção de uma possível campanha viral:
* as mensagens precisam ser compreensíveis;
* as pessoas precisam sentir vontade de espalhá-la;
* desnecessário o gasto de fortunas para a produção;
* não substime a inteligência das pessoas,fingindo que não está fazendo propaganda.

Poderia me estender muito mais neste assunto, mas me limito, deixando que os vídeos de uma reportagem do Programa Vitrine da TV Cultura exemplifique e explique com mais detalhes sobre o assunto.





Exemplo de um viral surgido através de uma boa sacada, produzido com baixo custo e que gerou impacto:

Flash ou Silverlight

Flash e Silverlight, respectivamente da Adobe e Microsoft, são duas plataformas para desenvolvimento de aplicações web, conhecidas também por RIA (Rich Internet Application). Ambos dependem de um plug-in para funcionar em navegadores (Firefox, Internet Explorer, Google Chrome).

Por anos a fio o Flash reinou soberano, passando por várias fases, mas sem encontrar concorrência à altura. Foi neste cenário que a Microsoft resolveu desenvolver o Silverlight, uma opção viável para o desenvolvimento de aplicações web 2.0. Dada esta liberdade de escolha, que os desenvolvedores para web nunca possuíram, qual a melhor opção para aquele trabalho específico? A gente conversou com publicitários que utilizam as 2 ferramentas no dia-a-dia. Em que casos um é melhor que o outro?

Apesar de ser um utilizador da plataforma .NET, sempre tento manter a mente aberta para as melhores soluções de cada problema. Confira uma entrevista interessante no vídeo abaixo com uma empresa que utiliza as duas tecnologias e tire suas próprias conclusões...

Video extraído do portal Olhar Digital

domingo, 26 de abril de 2009

Projeto de visualização do corpo humano no Blender

Kai Kostack desenvolveu um script capaz de reunir uma sequência de imagens geradas por um processo de mapeamento do corpo humano e integrou isso ao Blender. O impressionante resultado só foi capaz devido a evolução da capacidade de processamento do novos computadores e do GLSL do Blender.


The Visible Human in real-time with Blender from Kai Kostack on Vimeo.

Kai Kostack explica:
"Nesta demonstração você está prestes a ver um curto (10 minutos) passeio através de um verdadeiro corpo humano do sexo feminino (idade 59) a partir do Visual Human Project . Tudo gravado em tempo real.
A demonstração é constituída por 1746 x 570 x 666 células de resolução. É uma simples pilha de centenas de planes, cada um com uma fatia do mapeamento. Tenho escrito um script para automatizar totalmente o processo de conversão. Renderizado por uma base GeForce 8600 GT com 512 MB de memória de vídeo em cima de um Quad-Core 2,4 GHz , com 4 GB de memória. "

"De Wiki: O cadáver do sexo feminino foi incorporado e congelado em uma mistura gelatina e água a fim de estabilizar o modelo para o corte. O modelo foi, então," cortado" no plano axial em intervalos ,33 milímetros, resultando em cerca de 40 gigabytes de dados . O processo é inteiramente destrutivo .

Esse feito é um importante avanço no âmbito das ferramentas 3D que possibilitará que a comunidade médica utilize o Blender para estudos proporcionando um melhor entendimento do corpo humano.

Download do vídeo de emonstração
Site do Kai Kostack

sábado, 25 de abril de 2009

Sai a primeira vesão de testes do Blender 2.49


Olá pessoal!
Para o aficionados pelo blender como eu, tenho uma informação empolgante.
Já está disponível para download a primeira versão de testes do Blender 2.49.


Confira abaixo a lista de WIP:
  • Texturas em vídeo para Game Engine
  • API lógica de limpeza para Game Engine
  • Edição de nó para textura
  • Etch-a-ton
  • Dome renderização para Game Engine
  • Projeção de texture painting
  • JPEG2000
  • Novos acionadores para Game Egine
Divirtam-se

Criando animatcs com o Blender

Aqui no Mtbox já falamos do que se trata um Storyboard e Animatic. Então vou passar para vocês um tutorial que ensina como produzir um animatic de primeira com o Blender.

Para quem já conhece o Blender, sabe das suas enumeras funcionalidades. Esse tutorial nos mostra como o Editor de Vídeo do Blender pode nos ajudar a tornar mais prática e divertida a tarefa de produzir um animatic.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Flash para a WEB - Benchmark!


Nestes últimos dias me deparei com um velho problema, na verdade um "calo"... Um empresa concorrente à nossa, por não trabalhar com Flash para a web, insiste em tentar convencer o cliente, leigo no assunto, de que o Flash é pesado, argumentando que os visitantes do portal ou site seriam limitados a quem tem banda larga ou computadores poderosos.

Apesar de hoje, para praticamente todos que trabalham na área, esse ser um argumento ultrapassado, fora de moda, não fundamentado, inconsequente e completamente injusto, não mais me preocupo em debater tal assunto por considerá-lo "página virada". Porém, no entanto, contudo, todavia... ainda não havia tido a oportunidade de provar o quanto o FLASH é bom, software que trabalho a mais de 10 anos, com pequenos testes e tampouco publicá-los.

Os comparativos que fiz abaixo não servem de convencimento para um cliente, como disse "leigos" à tecnologia, em minha opinião esse convencimento é facilmente fundamentado em trabalhos bem executados no dia-a-dia . No entanto, falando de um profissional para o outro, espero que sirva de inspiração e convencimento para sua atualização e adesão ao Flash4Life.

Vamos lá!

Teste 1 - Compilação de Texto
Procedimento: Em um simples arquivo TXT (UTF-8), utilizando o MS Bloco de Notas, colei um texto simples. Em um arquivo Flash (MX 8 | AS 2.0), colei o mesmo texto, declarei-o como variável e o escrevi em uma caixa de texto dinâmica.

Resultado:
TXT = 5,79 kb
FLASH = 5,05kb

Conclusão: O Flash compacta tantos textos simples como também com formatação, incluindo ActionScript, de forma mais eficiente que html ou txt.


Teste 2 - Compactação de Imagens
Procedimento: Utilizando o Adobe Photoshop, abri um arquivo BMP de 600px x 375px e salvei-o como imagem com compactação JPEG (excelente compactação para a web), salvo com qualidade de compactação "10". Em um arquivo Flash (MX 8 | AS 2.0), importei o mesmo arquivo BMP e exportei o SWF com qualidade de imagem = 95, não alterando as configurações padrões de "bitmap properties" pela livraria, para que não houvesse nenhuma perda de qualidade.

Resultado:
JPEG = 80,6 kb
FLASH = 55,0 kb

Conclusão: Para qualquer tipo de imagem que o Flash é compatível, sua compactação na exportação é superior à JPEG, sem perda de qualidade.



Teste 3 - Compactação de Áudio
Procedimento: Importei um arquivo WAV para um programa de edição de áudio e o exportei em .MP3 (Lame) com 128kbps. um arquivo Flash (MX 8 | AS 2.0), importei o mesmo arquivo WAV, apliquei-o na timeline como stream e alterei as propriedades do movie para exportar com compressão MP3, com Bit rate de 128 kbps em qualidade best.

Resultado:
MP3 = 249 kb
FLASH = 245 kb

Conclusão: Apesar do Flash utilizar a compactação MP3 embutida em seu arquivo SWF, a compactação final é superior à compactação nativa MP3. Sugiro acessar uma rádio on-line em Flash e tirar a prova, www.musicovery.com.



Teste 4 - Compactação de Imagem Vetorial

Procedimento: Desenhei o brasão da Mediateam em vetor no próprio Flash, exportei a imagem para WMF (Windows Meta File) e AI (Adobe Ilustrator), ambas vetoriais.

Resultado: AI: 4,58 kb
WMF: 4,25 kb
FLASH: 1,10 kb

Conclusão: Sabe-se que a imagem vetorial é o tipo de imagem que se baseia em vetores matemáticos, em resumo, são números. Como o Flash mostrou-se anteriormente mais eficiente em compactar dados de texto, em consequência disto a sua compactação de imagens vetoriais se torna superior.


Teste 5 - Vídeo para a Web

Testar as centenas de codecs para a web baseados em extensões como MOV, WMV, AVI, MPG, dentre outras, seria realmente uma grande perda de tempo.

para quem duvida que o Flash possui a melhor compactação e execução streaming para vídeos, acesse portais consagrados como Youtube, Google Video, Vimeo, Yahoo Videos, dentre muitos outros.
Um detalhe a MSN vídeo, isso mesmo a Microsoft, aquela do WMV para internet, usa Flash!


Conclusão Final

Um programa que possibilita criar uma gigantesca variedade de ferramentas, capaz de compactar mais e melhor que qualquer outro software, com audiência superior à 95% dos computadores mundiais (flash player instalado), compatível à todos os navegadores e sistemas operacionais (player), aumentando exponencialmente a publicação da mais pura criatividade.

Concluo finalmente que... "Flash pesado" é argumento de quem não se vê como uma empresa desatualizada, incapaz de publicar um trabalho em Flash de forma profissional, prejudicando por final "o cliente".


Para os céticos... confira o resultado efetuando o download dos arquivos mencionados neste post. (Arquivos FLA em CS4) Clique aqui (1,5mb).

Leia um pouco mais sobre o Flash para internet no post anterior, O Poder do Flash Streaming.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Tudo é mais fácil com a Creative Commons

Em tempos de polêmica quanto aos direitos autorais, tudo poderia ser mais fácil a favor da cultura e dos nossos direitos. Creative Commons (CC) é um conjunto de licenças flexíveis que garantem proteção e liberdade aos autores ou artistas.
Eu poderia descrever todo o funcionamento dessa licença, mas encontrei um vídeo que é perfeito para essa função. O que devemos ter em mente é que a CC vem para resolver os problemas de direitos autorais, uma vez que o avanço tecnológico não permite mais que as grandes corporações se apoderem do produto artístico alheio.



Mais uma informação inerente ao assunto é que se nós definirmos que uma obra não poderá ser usada para fins comerciais e ainda assim alguém utilizar a obra com esse intuito deverá ser acordado o pagamento dos direitos autorais diretamente com o autor ou artista. Isso quer dizer que a CC é uma alternativa justa e até lucrativa.

Licenciar suas obras é tão simples que parece brincadeira comparado com os custos e burocracia do meio tradicional (Copyright ).
O processo é gratuito e para obter a licença, basta entrar no site Creative Commons Brasil, preencher um pequeno formulário informando as limitações da licença e o tipo da sua obra. Pronto, agora é só clicar em Escolher uma Licença e na tela seguinte é só copiar o código fornecido ou a imagem referente a licença escolhida e inserir em seu trabalho ou local onde ele é distribuído (site ou blog, por exemplo). Apenas a presença do selo CC é o suficiente para proteger sua obra de acordo com os limites pré estabelecidos, deixando claro para todos o que eles podem e não podem fazer com seu trabalho.

Turbo o curta de alta qualidade e baixo custo


Turbo: Trailer from Jarrett Conaway on Vimeo.

Turbo é um curta-metragem de baixo orçamento que nos mostra o que é o futuro dos videogames poderia ser algum dia.Turbo mostra a historia de Hugo Park que por tanto tempo queria unir-se ao Pharaoh King`s que é um poderoso time.Shamus o antagonista de Turbo também deseja unir-se ao time Pharaoh King`s, com isso os dois entram em conflito atravéz do game 4D de luta chamado Super Turbo Arena. Aparentimente, o futuro está agregado a um assombroso progresso na tecnologia mas o nome do game foi baseado nos anos de 1980 nos jogos padrões daquela época.

O que é realmente impressionante em relação a esse curta-metragem,  são os excelentes efeitos visuais. Um time de 4 pessoas chamado Ember Lab trabalhou por cinco meses criando os efeitos.O total gasto em dinheiro foi inferior a $100,000. Os 20 minutos de filme foi estreado em 30 de abril em Los Angeles e está a venda no site oficial.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Advergames



O nome vem da mistura das palavras inglesas advertise (propaganda) e game (jogo). Tornaram-se a nova sensação dos investimentos publicitários, atraindo a atenção de diversas grandes empresas anunciantes.
Uma ferramenta de comunicação que coloca o anunciante em contato direto com o consumidor, tratando-o de uma forma individual, dentro de um universo descontraído e agradável (games).
Os jogos são uma ótima ferramenta de interatividade utilizada pela propaganda para estreitar relações entre o consumidor e a marca de um determinado anunciante, pois desarmam esses usuários deixando-os mais receptivos as mensagens que as empresas transmitem.
Dentro dos jogos on-line podemos encontrar de forma sutil ou não, marcas, produtos, logotipos ou mensagens de patrocinadores. Uma ferramenta de marketing estratégica que reúne comunicação e entretenimento, conquistando consumidores e anunciantes de grandes marcas que visam fugir um pouco da propaganda tradicional.
Para as empresas os advergames são uma forma eficaz de criar um banco de dados com informações pessoais dos usuários, identificando potenciais clientes para investir em novos produtos e em campanhas futuras.
Em seguida algumas opiniões de profissionais do mercado a respeito desses jogos, retiradas da publicação de nº 78, ano VII da revista PRO NEWS:

“As empresas que têm buscado esta estratégia são sedentas por ampliar seus pontos de contato com o consumidor e não se limitam aos resultados convencionais da propaganda tradicional.”
Rodrigo Duguay - Coordenador do curso de Publicidade e Propaganda da Unicap e consultor de planejamento.

“Hoje, o que temos é um internauta, exigente, ávido por informações e principalmente por interatividade e agilidade. Por isso, o advergame é uma solução inteligente para muitos produtos. O jogo é uma excelente metodologia para primeiramente manter o internauta mais tempo conectado ao site e logo em seguida para aumentar as visitas no site por indicação ou fidelização.” Thais Bansen – Publicitária especialista em marketing.

“Veja como pode ser poderosa essa ferramenta. Uma mídia espontânea sem precedentes e que dá total liberdade para a imaginação. Custos apenas de produção e manutenção de servidores, extremamente baixos comparados com a mídia convencional.” Gilson Pessoa – Diretor de arte web do Gruponove.

“As verbas destinadas à criação e distribuição de advergames estão cada vez mais significativas, e o retorno do investimento cada vez mais tangível”. Paulo Petitinga – Atendimento da Escala Novva.

“É preciso conhecer os princípios fundamentais de marketing e entender o jogo como uma peça posicionada dentro de uma estratégia de promoção, não como o produto final em si”. Luiz Eduardo Cajueiro – Professor de Arte em Webgames da Unibratec.

“Como todo jogo, o advergame pode ser desenvolvido de forma a estimular a lógica e o raciocínio através de desafios. Em geral, o ser humano é atraído por desafios e isto pode lhe desviar a atenção para as demais atividades. Mas não se trata de uma regra. Em minha profissão, como professor, encaro o advergame como um mecanismo de aprendizado e fixação do assunto visto em sala de aula e aplicado no jogo”. Marcello Mello – Professor de física e matemática para jogos da Unibratec.

Exemplos de advergames disponíveis na net:
Coca-Cola advergame cocacola
Minuano advergame minuano

Burger King

sábado, 18 de abril de 2009

Vida de produtor não é fácil



Baseada num artigo publicado na revista meio & mensagem (nº1322, 18/08/08), pelo sócio e vice-presidente internacional da Conspiração Filmes conspiração filmes, Leonardo Monteiro Barros, cujo tema é: “Tempo é dinheiro em produção audiovisual?”, vou destacar neste post um pouco do perfil do profissional produtor.
Antes que você se pergunte a resposta para a questão do tema do artigo foi: “centenas de milhares de reais são consumidos por dia numa produção – seja ela de publicidade ou cinema – nesse momento tempo é dinheiro. Mas não é assim sempre” e o artigo diz o porquê.
A realização física de um audiovisual se divide em três grandes e importantes fases:
Desenvolvimento de roteiro,
Pré-produção/filmagem,
Pós-produção
.
Cada fase se diferencia com a relação tempo/dinheiro. E o perfil do produtor? Os bons produtores estão preparados para enfrentar cada uma dessas etapas da produção, sabem se adaptar as necessidades de cada uma e também aplicar seus conhecimentos e habilidades específicas nos momentos certos, além de conseguir administrar muito bem o investimento na realização do projeto.
É um profissional com uma capacidade impressionante de velocidade na tomada de decisões, às vezes tendo que tomá-las em segundos. Nas palavras do autor do artigo, Leonardo Barros, “o produtor é um estrategista, um visionário, um headhunter (profissional que busca os melhores talentos do mercado de trabalho) arregimentador de talentos”. Compara-o até mesmo a um general num campo de batalha no momento em que se inicia a fase de pré-produção / filmagem.
Uma profissão de “risco” de quem tem que seguir a risca o plano de filmagem estrategicamente elaborado para garantir o sucesso da obra ao seu término. Tendo também que contemplar e balancear as alternativas e opções na relação custo/valor de produção para torná-la viável.
Enfim, uma missão nada fácil, mas com certeza muito prazerosa para esse profissional, pois é graças ao seu trabalho somado ao de muitos outros por trás dos bastidores que podemos contemplar as grandes obras exibidas nos telões da sétima arte e também nas telinhas de nossas casas.

Puxando a sardinha pro lado publicitário, deixo pra vocês um making off da produção de um VT de uma campanha para o Itaú.

Pencil – Animação 2D

Se você sempre quis fazer desenhos animados o Pencil é o programa que lhe dará asas. Com uma interface super simples que se assemelha com a do Flash, a única coisa que você precisa é saber desenhar.


Com ele você cria desenhos e animações tradicionais (a mão livre). Sua similaridade com o Flash proporciona ao usuário uma interface simples e enxuta com ferramentas padrão para desenho vetorial (contando até com controle de pressão para tables), uma linha de tempo com frames individuais, camadas para vetor, audio, bitmap e câmera, dentre outras ferramentas que ajudam na hora de animar como transição de frames, setagem de frames por segundo (fps), loop e etc.
Você pode exportar sua animação como uma sequência de imagens PNG ou como um vídeo em Flash (.swf) nas plataformas Windows, Linux e Mac OS X, e também como um filme QuickTime no OS X.

O Pencil ainda é uma ferramenta para pequenas produções, pois ainda está em desenvolvimento. Mesmo assim o resultado dependerá da criatividade do criador.

Download do Pencil.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Interfaces em Flash - Gadget Google Talk

Isso mesmo... a Google lançou um gadget para seu iGoogle, Orkut e blogs compatíveis do utilíssimo e objetivo Google Talk em versão Flash.

Percebe-se, como de costume, o aplicativo Flash é incrivelmente leve e fiel ao visual "clean" do Gtalk clássico.


Imagem do meu IGoogle customizado.

Quanto ao Visual...
Pode-se dizer que, apesar da Google ser fã de objetividade, os desenvolvedores não resistiram às possibilidades que o Flash agrega ao desenvolvimento de interfaces. Nota-se animações de transição entre janelas, 3 tipos de "smiles" diferenciados, e avisos em "mini quadros" sobre a aba de uma conversa quando ela não está ativa. Mais bonito com certeza, mas torço para que pare por aí para não perder seu ponto forte, a praticidade!

Quanto ao Manuseio...
Quase não se nota a diferença, salvo o fato de estar em uma tabela de um site. Pode-se destacar o gadget da janela do browser a qualquer momento, adicionar contatos, efetuar chamadas de voz, gravar logs, enfim... tudo!

Mas, apesar da inovação, continua óbvio que a Google não pensa em seguir os passos do MSN quanto à comunicadores de internet.

Quem quiser experimentar, recomendo!

Instalação do Gadget:
http://www.google.com/ig/directory?url=www.google.com/ig/modules/googletalk.xml

Blog oficial do Gtalk:
http://googletalk.blogspot.com/2007/03/google-talk-gadget.html

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Entrevista com Rodrigo Leão do Nois na Tira

Olá amigos.
Já falei aqui no MTbox sobre o Nois na Tira que é um site de tirinhas muito legal, onde todo seu conteúdo é produzido com softwares open source. A mente criativa que está por trás dessas tirinhas é um cara talentoso chamado Rodrigo Leão.
Muitas pessoas vieram até mim e disseram que gostaram bastante das tirinhas. Então, decidi fazer uma entrevista com Rodrigo Leão para saciar a curiosidade.
Quero agradecer novamente ao Rodrigo pela gentileza em responder as minhas perguntas. Espero que suas tirinhas sejam cada vez mais valorizadas para que possamos ver mais trabalhos de qualidade produzidos com ferramentas open source.

Ricardo Maciel: Como surgiu a idéia do Nois na Tira? E por que esse nome?

Rodrigo Leão: Escolher títulos para qualquer coisa sempre foi uma dificuldade pra mim. No caso do meu espaço na web eu tentei criar uma associação com a expressão (comumente usada nas periferias) “Nóis na Fita”. Ao que parece, muitos não entendem muito bem essa associação. Como disse: não sou bom com títulos.

Ricardo Maciel: Suas tirinhas são repletas de críticas a hipocrisia da sociedade. Fale um pouco mais a respeito da sua vontade de “mudar o mundo por meio da arte sequencial”.

Rodrigo Leão: Não é que eu queira fazer um tiras “engajadas” ou algo semelhante. Apenas acredito que a ficação é uma excelentes formas de metaforização. Você pode tratar de algo utilizando recursos que, a princípio, podem não ser relacionados com esse “algo”. No caso dos quadrinhos, a possibilidade da imagem associada ao texto é que me leva a construir as tiras sempre com um fundamento em nossa sociedade, em nossa cultura. De uma forma ou de outra, é isso que todos os autores de tiras fazem, alguns de forma mais aberta, outros menos. No meu caso, acho que você nunca sai o mesmo de uma leitura, por pior que ela seja, e faço minhas tiras sempre pensando nisso.

Ricardo Maciel: Hoje em dia, qual a sua principal atividade?

Rodrigo Leão: Atualmente eu curso o mestrado em Literatura e Cultura pela Universidade Federal da Paraíba, desenvolvendo um projeto sobre o Romance D'A Pedra do Reino (de Ariano Suassuna, meu conterrâneo). Mas fora isso, também trabalho com algumas ilustrações e design.

Ricardo Maciel: Como você descobriu as ferramentas open source que usa hoje?

Rodrigo Leão: Eu já conhecia o Linux, mas nunca tinha ousado utilizar. Pra mim ele sempre foi um bicho-de-sete-cabeças. Achava que o Windows era a última palavra em tecnologia de software e estava mais ou menos satisfeito com o sistema. Foi então que, por volta de meados de 2006, eu (que costumo deixar a tv ligada enquanto estudo ou trabalho na madrugada) vi uns caras falando sobre software-livre no programa do Jô. Apesar de todo preconceito do entrevistador, eu gostei da ideia pregada pelos entrevistados e resolvi buscar maiores informações. Ao contrário de muitos, eu resolvi migrar de vez e mergulhei fundo na utilização do Linux. Pesquisei e cheguei às principais distribuições. Testei várias e o Ubuntu foi a que melhor me satisfez e continua satisfazendo até hoje, assim como a maioria dos aplicativos que vêm integrados a ele e outros que instalo por fora. Só após a utilização do Linux por longo período é que percebi o quanto é bom fazer o computador funcionar da maneira que eu quero.

Ricardo Maciel: Que mudanças a utilização de softwares open source trouxeram em seus trabalhos? Houve alguma dificuldade em migrar do Windows para o Linux?

Rodrigo Leão: Acho que a maior mudança trazida pelos softwares de código aberto, seja nos meus trabalhos gráficos ou acadêmicos, foi a melhoria da qualidade e da produtividade. As ferramentas livres possuem uma série de funções que, se bem exploradas, ajudam em muito qualquer tipo de trabalho. Sinceramente, não sinto falta das ferramentas proprietárias, pelo contrário: a última vez que forçadamente utilizei uma, me senti muito “amarrado”. Quanto à dificuldade, como em qualquer adaptação, o processo foi um tanto quanto penoso. Como a maioria dos usuários de computador, eu estava muito acostumado com todos os padrões perpetuados pelas ferramentas proprietárias, em especial o Windows. Lidar com uma nova forma de gerenciamento de disco, de organização de diretórios, de gerenciamento de aplicativos, foi estranho a princípio (e meu gerou boas dores de cabeça), mas no fim, sei que foi produtivo: hoje posso dizer, tenho uma máquina que dificilmente (muito dificilmente mesmo) me deixará na mão, e se deixar, eu saberei como contornar o problema.

Ricardo Maciel: Por que você optou por distribuir suas tirinhas pela licença Creative Commons?

Rodrigo Leão: O primeiro grande motivo por qual busquei a Creative Commons foi a necessidade de “proteção” do meu trabalho e de minha autoria. Publicar na internet sempre é um ato de heroísmo, já que ao publicar seu trabalho na rede você não terá nunca mais controle sobre os locais nos quais ele estará. Depois, um outro motivo importante, foi a necessidade de compartilhar aquilo que produzo. A necessidade de colocar minhas tirinhas na internet não foi pra ganhar dinheiro, e sim pra mostrar para as pessoas aquilo que produzo, num movimento de vaidade comum à todo autor (seja de tiras ou do que for). A princípio, quando o blog ainda era pequeno e mantido em um serviço gratuito (o Blogger), eu usava uma versão mais restritiva da Creative Commons, permitindo apenas a distribuição, isso porque eu tinha um certo “medo” do que as pessoas poderiam fazer com meus personagens. Hoje me sinto muito mais tranquilo em relação a isso e já permito também a criação de obras derivadas e sei que isso não irá “degenerar” a minha obra, mas irá permitir que pessoas possam criar mais e mais a partir do que eu criei, isso pra mim já é uma honra. Meu ponto de vista é que qualquer tipo de arte (erudita ou pop) não deve ser restrita por “direitos autorais”. Isso já é algo muito tranquilo nas artes plásticas, já que cópias e “remakes” são feitos de pinturas famosas sem que isso cause transtornos para quem está produzindo essa derivação. As outras áreas da arte (e também do entretenimento, como no caso das tirinhas) precisam amadurecer e compreender isso.

Ricardo Maciel: Qual a sua opinião do mercado de quadrinhos no Brasil? Dá pra ganhar um trocado?

Rodrigo Leão: Ganhar um trocado sempre dá, afinal temos ótimos profissionais que vivem disso no país, basta ver os casos muito bem sucedidos de Maurício de Souza, dos excelentes irmãos Gabriel Bá e Fábio Moon ou até do André Dahmer, a quem a internet permitiu o reconhecimento e ascensão. Entretanto, esse é um privilégio de poucos. Conquistar um espaço no mercado é trabalhoso e a maioria dos autores ganham dinheiro não com a venda de revistas em bancas, mas de livros de quadrinhos nas livrarias ou com a comercialização de produtos licenciados (como camisetas, cadernos, chaveiros). No meu caso em específico, ainda não sei o que é ganhar dinheiro pra produzir quadrinhos – continuo fazendo por diversão e vaidade.

Ricardo Maciel: Quais são seu planos para o futuro do Nois na Tira? Você pensa em produzir revista em quadrinhos?

Rodrigo Leão: Comecei o Nóis na Tira meio que sem grandes pretensões, apenas com o intuito de mostrar o meu trabalho. Hoje, com o aumento significativo de visitas, com os constantes elogios e com o cada vez maior reconhecimento na web, quero que esse meu projeto progrida cada vez mais. Um passo importante eu já consegui: sair da precariedade das hospedagens gratuitas e migrar para um servidor pago que gentilmente topou me patrocinar. Pra um futuro (não sei se próximo ou distante) penso em lucrar de alguma forma com minha produção, talvez vendendo algumas camisetas, canecas ou até mesmo livros com compilações de tirinhas ou com tiras feitas especialmente para a venda nas livrarias. A produção de uma revista em quadrinhos também é algo que pretendo, afinal, comecei fazendo isso, quando ainda era moleque. Mas a produção de uma revista sempre é algo mais trabalhoso, requer maior planejamento, roteiro, verificação desse roteiro... enfim, algo que só será feito quando surgir um tempo maior ou quando eu achar que é o momento certo.

Ricardo Maciel: Qual a tirinha que você mais gosta? E por que ela é especial?

Rodrigo Leão: Na verdade eu não gosto de uma tirinha em especial, até mesmo porque já fiz tantas que poderia trair minha própria opinião ao apontar uma tirinha como a que mais gosto, quando há outras melhores que não me recordo. Contudo, se pensarmos em séries e seus personagens, há uma que gosto bastante: Fundo de Mar. Gosto dessa série principalmente pela sua capacidade de metaforizar. Posso falar de assuntos extremamente complexos para a sociedade humana de uma forma leve, bem humorada e sem tratar desse assunto diretamente. O personagem principal, por exemplo, é um peixe que não gosta de ser reconhecido enquanto tal, um extremo do preconceito.

Ricardo Maciel: Quais dicas você daria para artistas que estão começando a produzir quadrinhos? Qual é o melhor caminho a seguir?

Rodrigo Leão: Quando se trata de trabalhar com a criatividade, duas coisas são fundamentais: fidelidade a si mesmo, não desistindo de fazer algo que gosta só pra agradar o público; e aprimoramento de suas técnicas. Este último em especial não pode de forma alguma ser esquecido um dia sequer. Buscar novas ferramentas, novas técnicas, novas concepções é sempre muito produtivo. Considero a observação desses dois fatores porque só com o tempo vim me dar conta da importância de ambos. No último em especial, agradeço muito ao software-livre, que me fez passar dos desenhos “toscos”, em preto e branco e sem acabamento, para as tirinhas com cores, sombras e quadros que publico hoje.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Software Livre vira sinônimo de economia para o Estado.

O diretor-presidente do Serpro e coordenador do Comitê de Implementação de Software Livre - CISL, Marcos Mazoni, informou que os cofres públicos, nesses últimos 12 meses, já economizaram mais de 370 milhões de reais com o uso do software livre no governo federal.

O coordenador ainda diz que a economia não é o ponto mais relevante do uso de plataformas abertas: "A principal vantagem é a possibilidade de investir em inteligência tecnológica nacional e disseminar a lógica de cooperação e compartilhamento nas instituições governamentais, tornando a administração de TI pública mais eficiente, ágil e justa".

No próximo dia 15, o Serpro disponibilizará para órgãos públicos, empresas e usuários particulares uma nova plataforma de desenvolvimento de programas chamada “Demoiselle”. Segundo Rogério Santanna, secretário da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, essa nova plataforma resolverá cerca de 90% dos problemas com tecnologia do governo.

Imagine a lentidão do Estado, com toda a sua burocracia, para atualizar qualquer software pago!
Seria revoltante ver o governo investindo o dinheiro dos meus impostos em software proprietário. Espero que esse dinheiro que está sendo economizado seja bem empregado.

Uma história brasileira de sucesso



Inspirada numa reportagem da conceituada revista de marketing HSM Management.
No post de hoje, trago um exemplo de uma marca brasileira de grande sucesso que devido a um trabalho bem feito de planejamento e a execução de um inteligente plano de gerenciamento de marca, deu a volta por cima, deixou de lado o status de produto commodity para atingir o status de objeto de desejo das variadas classes sociais do mundo inteiro.Com esse exemplo, a intenção é mostrar a importância de um bom planejamento estratégico antes da execução de qualquer trabalho.

Havaianas. Fabricadas pela companhia brasileira São Paulo Alpargatas há quase 50anos, lançadas em 1962 e tida pela empresa como um mero commoditie por 32 anos. Devido a uma multiplicação de imitações, o acirramento da concorrência e uma forte associação da imagem das sandálias com a classe pobre da sociedade, houve uma queda nas vendas e consequentemente na rentabilidade da companhia.
Em 94, o grupo resolve mudar de estratégia e com um planejamento, podemos dizer perfeito, visando conquistar também a classe média e se reposicionar no mercado, foi lançada a linha de sandálias Havaianas Top. Em parceria com a agência de publicidade Almap BBDO, que comunica para o grupo até os dias atuais, a companhia decide focar mais no consumidor do que no produto.

A primeira peça produzida para o lançamento da linha foi um VT testemunhal com Malu Mader usando Havainas numa situação cotidiana, também foram tomadas medidas como novo formato de distribuição e de exposição nos PDVs, além da criação de embalagens para os novos produtos.

Com o sucesso obtido, a Alpargatas resolveu consolidar o que aprendeu e potencializou o resultado, investindo no produto e na comunicação. A companhia organizou e transformou a marca Havainas numa unidade de negócios independente, facilitando e proporcionando maior velocidade a todas as iniciativas relacionadas ao produto.
Mudanças na fábrica, investimento na capacitação dos funcionários, aumento da armazenagem e a criação de um laboratório para pesquisa e desenvolvimento de novas cores e estampas, foram alguns dos investimentos feitos com relação ao produto. Já com a comunicação, a verba destinada para tal aumentou, divulgação na mídia eletrônica passou a ser todos os meses do ano, mídia impressa tornou-se peça fundamental no Mix de publicidade e os trabalhos desenvolvidos pela assessoria de imprensa, relações públicas e promoção de eventos, se tornaram fundamentais e complementares a publicidade.
Hoje as Havainas estão presentes em diversos países do mundo, inclusive em lojas e butiques sofisticadas do exterior. Seu diferencial com relação às concorrentes é justamente o fato de apesar de tantas imitações, nenhuma delas conseguiu até o momento reunir a mesma qualidade e preço e o seu apelo de item fashion.
Como se explica o fenômeno? As Havainas são “a essência da simplicidade sexy” e ostentam “um design maravilhosamente clean”, segundo a diretora de criação Gity Monsef, do museu londrino de moda Zandra Rhodes Museum. Para a revista HSM Management, a resposta é o notável trabalho de planejamento e gerenciamento de marcas realizado pela São Paulo Alpargatas.

Finalizo com uma definição de planejamento de Philip Kotler:
“O Planejamento Estratégico é uma metodologia gerencial que permite estabelecer a direção a ser seguida pela Organização, visando maior grau de interação com o ambiente.”
Leia mais sobre planejamento em:
Planejamento-Estrategico-dentro-do-Conceito-de-Aministracao-Estrategica

sábado, 11 de abril de 2009

Hipermídia Open Source

Em um post anterior falei do jornalismo Open Source. Achei o assunto tão interessante que decidi ver até onde esse idéia já chegou e me deparei com o conceito chamado hipermídia.

Hipermídia concentra em uma única linguagem elementos não-lineares de hipertexto, interface e multimídia criando algo de características próprias com um alto nível de interatividade. Pesquisando um pouco mais descobri um projeto que tenta ser fiel ao conceito Open Source.

Crônicas de uma Catástrofe Ambiental é uma reportagem especial da Revista Forum. Essa reportagem é disposta em um site onde áudios, fotografias em alta definição, vídeos e a transcrição das entrevistas podem ser acessadas para que qualquer um que esteja interessado possa realizar outras edições a partir deste material.

A informática possui recursos que ainda não são totalmente explorados pelo jornalismo. Aquele que se utiliza de um pensamento livre de estereótipos trará aos seus projetos um salto qualitativo significante. Os softwares Open Source podem ser a chave para a qualidade, pois possuem um simbolismo muito forte que prega a ação comunitária em prol de todos.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Firefox, o navegador mais indicado para qualquer tipo de usuário.

O site de downloads Baixaki publicou ontem, dia 9 de abril, uma análise muito interessante sobre os cinco maiores navegadores; Mozilla Firefox, Microsoft Internet Explorer, Google Chrome, Opera e Safari . A equipe do site analisou todos os aspectos que um navegador deve possuir.

Os principais tópicos abordados foram:
  • Sistemas suportados
  • Instalação
  • Interface - aspecto inicial
  • Características
  • Segurança
  • Testes (Velocidade, estabilidade e segurança)


  • Ao fim dos testes eles constataram que o Firefox é o navegador mais indicado para qualquer tipo de usuário. Vale a pena visitar o Baixaki e conferir a análise na integra.

    Clique no link abaixo para abrir a análise do Baixaki.
    Qual o melhor navegador? O Baixaki fez a análise!

    quinta-feira, 9 de abril de 2009

    XMind - Seu Brainstorming mais eficiente.

    Aqui no blog, falamos muito de como devemos nos organizar antes de executar um projeto, vou entrar na “onda” e falar sobre um software (open source, claro) que ajudará quem precisa de organização na hora de fazer uma reunião e apurar os resultados obtidos.

    O XMind permite que os usuários, com poucos cliques, insiram as idéias e organiza os resultados obtidos nas reuniões de brainstorming. Rapidamente o programa desenha mapas mentais e através de diagramas ilustra o avanço das diferentes etapas de um projeto podendo assim, visualizar as tarefas de cada membro de uma equipe, bem como o tempo utilizado para cumpri-la.

    Todas essas informações podem ser compartilhadas pela internet e visualizadas no próprio browser. No site do desenvolvedor há um link chamado Share onde podemos ver vários exemplos de gráficos como espinha de peixe, gestão de equipes, entre outros.

    O XMind está disponível para Mac, Linux e Windows.
    Download do XMind

    Storyboard


    Para produzir um vídeo bem feito, seja ele uma animação, um comercial ou até mesmo um filme, faz-se necessário um bom planejamento. Devemos seguir uma sequência de trabalho imposta no fluxograma, nele estarão todas as etapas do projeto, onde uma delas é o storyboard, indispensável na produção. Tem sua importância na representação das cenas da história que serão apresentadas no vídeo, ou seja, é todo o roteiro desenhado. Depois de pronto, passará por um processo de análise pelas pessoas que estarão participando do projeto, com o objetivo de ver se tudo ficou bom: a compreensão da história, a sequência das cenas, a fotografia, dentre inúmeros fatores componentes do filme. 

    (Clique na imagem abaixo para ampliar)

    O storyboard consiste numa sequência de quadros muito parecida com uma história em quadrinhos, só que sem os balões. Já pensou, você ter um trabalhão danado para produzir uma cena e, quando ela estiver finalizada, ao assisti-la, percebe-se que nela possui uma ou três partes que você não gostou? Você só fez perder tempo e ter dor de cabeça, não é mesmo? Pois então, é pra evitar esses imprevistos que existe o storyboard. Em algumas situações, dependendo da empresa, se ela possuir uma boa condição financeira, pode-se criar também um animatic que consiste em um storyboard animado. Podemos dizer que ele é uma mistura entre ilustração, animação 3D e 2D, além de poder acrescentá-lo sons conseguindo assim uma amostra bastante fiel ao resultado final. Um dos aspectos negativos do animatic em relação ao storyboard é o custo, já que é preciso ter um bom equipamento de vídeo para produzi-lo.



    Com tudo isso, podemos concluir que, tanto o storyboard quanto o animatic são etapas indispensáveis para quem trabalha com o mercado audiovisual, pois são maneiras mais rápidas e fáceis de ter uma visão do projeto antes de finalizado, evitando assim, futuros problemas com a sua produção final, como por exemplo, o desperdício de tempo e dinheiro.

    Tudo tem um início

    Uma vez escolhido o assunto, ambientação e os personagens envolvidos, você deverá desenvolver um enredo de poucas linhas, um plot, ou seja, é o resumo do que sua história virá a ser, com começo, meio e fim, não necessariamente nessa ordem.

    Sem devaneios literários, o plot é planejamento da história, um resumo descrito de forma crua. O plot tem cerca de dez linhas, e também pode ser chamado de story-line, É a partir dele que são criados os argumentos, que é uma sinopse mais extensa, rica em detalhes, facilitando assim, a criação do roteiro. Com o roteiro já criado, surgem duas etapas muito importantes, o script e o storyboard.

    Detalharemos numa próxima postagem o que vem a ser um storyboard e um script.

    quarta-feira, 8 de abril de 2009

    O primeiro passo: O Briefing.



    Olá pessoal!

    Hoje vamos falar sobre um assunto bastante importante, porém, ainda meio complicado na nossa área - O BRIEFING.

    Um bom briefing é o primeiro passo para o sucesso do projeto. É o começo de tudo, conjunto de informações passadas pelo cliente que serve como guia para o desenvolvimento de um trabalho.

    Com essas diretrizes em mãos, o designer passa a ter rumo, foco, sabe por onde começar, e com isso, garantir sucesso no final de cada projeto. Quem trabalha com criação em agências, sabe o quão difícil é obter essas informações. Dependemos do comercial que é o responsável por captá-las. Mas nem sempre isso é possível! Então, caso não tenha um bom briefing ou até mesmo nem o tenha, você pode desenvolver trabalhos belíssimos, se não satisfizer o seu cliente, não passar sua verdadeira intenção, o que poderia ser o seu sucesso pode se tornar o seu fracasso.

    Agora, acontece também do cliente não poder ou resistir em responder tantas perguntas para o briefing. Então, nada de desespero, INVENTE UM! Tente puxar uma conversa mais informal mesmo, use sua simpatia, seu carisma pra tirar o máximo de informações que puder, isso o facilitará com a futura criação. Tente analisar também tudo em sua volta e tenha como referência o perfil do seu próprio cliente, adquirá informações interessantíssimas que o ajudará a formar idéias. Conhecê-lo profundamente e o que ele faz, o setor que atua, te dará conhecimento o suficiente para discutir, propor e contribuir na busca das soluções que precisa.

    O briefing é imprescindível e de uma importância extrema para os que produzem. O tempo é um fator a ser poupado quando há essa organização por parte da empresa que utiliza o briefing - menos tempo, mais trabalho, mais dim dimmm... hehehe

    Grande Abraço e até mais!!!

    FWA - Os Campeões da WEB Interativa

    Para quem curte Designer Inovador + Flash + navegação Interativa e acha que já viu de tudo na WEB, essa dica é um prato cheio para degustar com carinho...

    Desde 2000 a FWA - Favourite Website Awards é mundialmente reconhecida por premiar sites pelo seu excepcional e inspirador design.

    Pode-se considerá-lo como referência no setor, o impressionante número de 1.100.000 (um milhão e cem mil) visitantes é o marco atingido pelo FWA em janeiro de 2008.

    O julgamento é bastante rígido e adota os seguintes critérios:
    40% Design
    25% Navegação
    15% Imagens
    15% Conteúdo
    5% Personalidade

    Elegendo assim sites que passam a utilizar na página principal da FWA selos como:


    São muitas as técnicas utilizadas, porém pode-se claramente destacar:

    FLASH - Indispensável e consagrado! Está presente como base na maioria absoluta dos sites.
    3D - Em sequência de imagens, vídeos e imagens estáticas com transparência (png).
    Edição Vetorial de Imagens - para se trabalhar com FLASH, nada melhor.
    Programação em ActionScript - independente da versão, sem ela nenhum dos sites teria a surpreendente interatividade.
    Edição de imagens - surpreendem em cada detalhe.
    Direção de Arte - criatividade ao extremo.

    O FWA já conta com um maravilhoso acervo que beira 2800 sites, ou seja... Fonte de pesquisa e inspiração praticamente inesgotável.

    Dezenas de outros prêmios existem na internet, inclusive os que premiam somente sites em Flash, mas na minha opinião o FWA é o mais fundamentado mediante seus critérios bem definidos e porte das empresas participantes.

    Vejo o Brasil como um país extremamente criativo porém desprovido de qualidade de cursos e faculdades com relação aos países de origem das agências que normalmente ganham tais prêmios. É preciso ficar antenado às tendências para ganhar espaço dentre os grandes.

    Há muitos destaques no Brasil, inclusive que já foram elegidos como "Site of the day", mas ainda de maneira acanhada comparado ao nosso potencial.

    Espero que essa dica seja útil.

    GIMP - A melhor alternativa para edição de imagem.


    O GIMP (GNU Image Manipulation Program) é um poderoso editor gráfico onde sua primeira versão foi criada em 1995 e possui versões para Linux, windows e Mac OS X.

    Podemos dizer que o GIMP é uma alternativa ao Photoshop, mas infelizmente o GIMP ainda não trabalha com a escala CYMK e por ser um open source ele não inclui licenças para as cores Pantone.

    Com as exceções das escalas de cores CMYK e Pantone o GIMP não perde mais em nada para o Photoshop. Claro que nessa disputa podemos dizer que o GIMP tem ferramentas que o Photoshop não tem e visse-versa. Mas quando se tratar de desempenho, criação gráfica e filtros o GIMP dá de lavada, pois ele é muito mais leve, ocupa bem menos espaço no disco rígido e tem tantas ferramentas quanto seu concorrente pago. Antigamente diziam que o Photoshop possuía mais filtros, mas hoje o GIMP já vem com uma quantidade considerável de filtros embutidos e ainda o usuário pode adicionar scripts (distribuídos gratuitamente), que dão ao GIMP infinitas possibilidades e facilidades para o processamento de imagens e fotografias, criação de animações e muito mais.


    Softwares de edição de imagem é pré-requisito para quem quer trabalhar com criação. Portanto, se você é (ou quer ser) um profissional da área ou empresário e ainda não dá atenção aos softwares open source, talvez você preste um pouco mais atenção quando pagar alguns milhares de reais pelo Photoshop dentre outros programas proprietários.

    Quer experimentar o GIMP?
    Faça o download aqui.

    terça-feira, 7 de abril de 2009

    Compartilhando e organizando o trabalho


    Como eu disse na postagem anterior, “Organização é tudo”, não custa lembrar isso. Ao ter uma grande idéia para a produção de vídeo, temos que ter em mente de como criar uma estrutura para o projeto e coloca-la no papel para que todos os envolvidos nela siga as fases impostas, chamamos essa estrutura de fluxograma, fluxograma esse que vai ajudar em todo o longo caminho da produção, evitando assim dores de cabeça futuros. Imagine você sendo um engenheiro, que não seguisse a risca a planta do prédio e que ao final da construção quando fora revisar a planta, percebesse que nela possuía um detalhe muito importante na base do prédio que deixou passar despercebido no inicio e que ao concertar naquela altura do campeonato poderia prejudicar toda a estrutura, fazendo com que fosse obrigado a demolir o prédio e começasse tudo de novo, - Que prejuízo, hein?

    Temos que pensar em tudo, em como compartilharemos o trabalho, quais equipes irão receber determinadas responsabilidades, dentre outros critérios.

    Hoje me tornarei um filósofo só para criar uma frase para vocês, lá vai:

    “O que será de um final, se não houver um ótimo começo.”

    Vai abaixo um exemplo de como funciona um fluxograma, exemplo tirado da animação Meet Meline, e até breve.



    segunda-feira, 6 de abril de 2009

    Blender 2.49 previsto para o fim de abril.

    Começamos abril com uma ótima notícia. Foram desenvolvidas melhorias suficientes para que justifique o lançamento de uma última versão antes do tão esperado Blender 2.50.
    A Fundação Blender acredita que se tudo correr bem teremos a versão 2.49 do software para o fim de abril.

    Além de vários bugs corrigidos teremos Jpeg 2000, texture nodes, Etch-a-ton (sistema de rigging), projection paint, avanços na textura da game engine, melhorias na física entre outras novidades.

    O Blenderartists já iniciou o concurso para o novo splash do Blender.
    http://blenderartists.org/forum/showthread.php?t=152631

    Só nos resta aguardar e controlar nossa ansiedade.

    Será mesmo que você é insubstituível?


    Hoje nesse post transcrevo para vocês um texto que recebi a poucos dias por e-mail e considero importante compartilhar de um conteúdo que ao meu ver pode lhe acrescentar algo ou apenas relembrar de uma condição inata de todos (sua singularidade).
    Meu propósito não é apresentar nenhum tipo de “auto-ajuda”, mas complementar e até mesmo reforçar o que já abordei em publicações passadas. Tomem como uma dica o que diz o texto, valorize seu talento e confie na sua capacidade de realização. Hoje o conteúdo é valido para publicitários, comunicadores, formadores de opinião e todos os demais que se interessarem sobre o assunto.
    Abraço,até a próxima.


    "Na sala de reunião de uma multinacional, o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.
    Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça:"ninguém é insubstituível".
    A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada.
    De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:


    - Alguma pergunta?

    - Tenho sim. E o Beethoven?

    - Como? - O encara o gestor confuso.

    - O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu o Beethoven? - Silêncio.

    Ouvi essa história esses dias contados por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso...
    Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.


    Quem substitui Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Albert Einstein? Picasso? Zico?

    Todos esses talentos marcaram a História fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.
    Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar 'seus gaps'.


    Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis obsessivo... O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.

    Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.


    Se seu líder, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo e Gisele Bündchen por ter nariz grande. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.

    Quando o Zacarias - dos Trapalhões - faleceu, ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim:
    "Estamos todos muito tristes com a partida de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos: ... Ninguém... pois nosso Zaca é insubstituível"


    Portanto nunca esqueça: Você é um talento único... Com toda certeza ninguém te substituirá."


    "O gênio é composto por 2% de talento e de 98% de perseverante aplicação."
    Ludwig Van Beethoven

    domingo, 5 de abril de 2009

    Quadrinhos com software livre

    Hoje vou comentar sobre o Nois na Tira, um site de tirinhas muito legal onde todo seu conteúdo é produzido por softwares open source.


    Rodrigo Leão, o criador do Nois na Tira, conta que quando começou a publicar suas tirinhas, desenhava à mão, scaniava e vetorizava com “um certo soft proprietário”. Com o tempo, conheceu o sistema operacional Ubuntu e passou a utilizá-lo como principal plataforma de produção, tanto para o trabalho quanto para o blog. Então começou a produzir suas tirinhas com GIMP e Inkscape.

    No site há um link chamado ”É NOIS...” onde, além de várias informações a respeito do Rodrigo, você verá que as tirinhas são licenciadas pela Creative Commons e podem ser copiadas e alteradas por qualquer pessoa.


    Se você, como eu, também ficou com vontade de criar suas tirinhas. Baixe o tutorial Produzindo HQS com Software Livre produzido pelo próprio Rodrigo Leão.

    sábado, 4 de abril de 2009

    Jornalismo Open Source

    Imagino que a prática do Jornalismo Open Source ainda será algo bastante discutido, principalmente a mediação do jornalista como árbitro na veracidade das notícias produzidas. A idéia desse novo tipo de jornalismo colaborativo é um importante avanço para a não proliferação de um pensamento unificado, como o propagado pela maioria dos jornais, revistas e meios de comunicação, cuja a imparcialidade é suspeitosa.

    Vários projetos de jornalismo aberto já foram criados como por exemplo o Now Public, OhMyNews, Indymedia e Brasil Wiki!.
    Mas dois sites me chamaram a atenção o Linkk e o Wikinews. O Linkk é um site de notícias onde o usuário envia seu texto que ficará a disposição da comunidade e passará por um processo de votação. Os fatos mais votados aparecem listados na página principal do site. Já no Wikinews, apesar de valorizar bastante as opiniões enviadas pelos usuários, os responsáveis pelo projeto tentam manter ao máximo um ponto de vista neutro. A intenção do Wikinews é construir um ambiente comunitário para a enunciação de notícias deixando aos leitores a produção de pautas e alteração dos textos noticiosos. Tudo criado em autoria coletiva.


    O jornalismo Open Source surge com a intenção de fortalecer o diálogo da imprensa e potencializar o raciocínio crítico do público.

    sexta-feira, 3 de abril de 2009

    Open Office.org - aplicativos para escritório

    Já vi muitos amigos que salvaram um arquivo no Mocrosoft Word 2007 e depois tentaram abri-lo em uma versão anterior. Tiveram problemas. Esse tipo de problema é bastante comum em softwares proprietário, pois na maioria deles, suas novas versões abrem arquivos da versão anterior, mas o contrário não é possível. Forçando o usuário do software a comprar essa nova versão para poder abrir um mísero arquivo de texto.

    É óbvio que o exemplo que citei acima é apenas um dos problemas encontrados em estar preso a um programa pago, pois a intenção dos fabricantes é cercar os usuários por todos os lados para que obrigue-os a adquirir uma nova versão do software a cada ano.
    Hoje venho reforçar a imagem do Open Office como uma suíte para escritório definitiva.


    OpenOffice.org é uma suíte de aplicativos livres para escritório multiplataforma, distribuída para os mais conhecidos sistemas operacionais como: Windows, Linux, Mac OS X, Solaris entre outros. A suíte usa o formato ODF (OpenDocument) e é compatível com os formatos do Office da Microsoft.

    Similaridades das ferramentas do OpenOffice.org com o Microsoft Office.
    Writer - processador de texto similar ao Word
    Impress - programa de apresentação de slides similar ao Microsoft PowerPoint
    Math - editor de fórmulas matemáticas similar ao Microsoft Equation Editor
    Calc - planilha eletrônica similar ao Microsoft Excel
    Base - sistema gestor de base de dados similar ao Microsoft Access
    Draw – ferramenta para desenhos vetoriais. O pacote Office não possui um software similar.


    Por questões de marca registrada aqui no Brasil o Open Office.org se chama BrOffice, mas é praticamente a mesma coisa. A única diferença é que o BrOffice já vem configurado para a língua portuguesa do Brasil.
    Antes de você torrar seu dinheirinho no Microsoft Office, experimente baixar gratuitamente o BrOffice e instalar em sua máquina. Você verá que ele suprirá todas as suas necessidades além de ocupar menos espaço em seu disco rígido e requerer muito menos do computador, possibilitando a qualquer um usá-lo, mesmo em PCs antigos.