Como admiradora da sua figura conturbada e principalmente da sua obra (músicas, videoclipes - megaclipes), não poderia deixar de falar no meu texto de hoje sobre esse mito. Um assunto que dominou as mídias e as rodas sociais de todo o mundo durante a última semana e ainda vai perdurar por um bom tempo nos meios de comunicação fazendo render muito pano pra manga... Através deste post presto minha pequena homenagem com uma leve pitada de lamentação por não ter feito parte de uma época privilegiada que pôde curtir e acompanhar o auge e a era do Rei do Pop.
Assim como na música Michael Jackson também marcou a história da publicidade mundial, numa passagem meteórica por este mundo, estrelando uma campanha internacional da Pepsi como garoto propaganda na década de 80. Por sinal, ainda muito lembrada, devido o incidente que ocorreu no set de filmagens, um incêndio que atingiu o astro provocando sérias queimaduras em seu couro cabeludo. Fato este que sem querer acabou gerando uma enorme mídia espontânea tanto para a marca Pepsi quanto para o fenômeno Michael.
Retomando um termo que utilizei anteriormente, sua passagem meteórica no mundo da publicidade, se refere ao fato de que a sua vida conturbada, vez ou outra envolvida em escândalos de pedofilia e as constantes transformações físicas a que se submetia, excentricidade demais que frustrou o sonho de muitas agências que gostariam de tê-lo como garoto propaganda da sua marca/produto.
Já que a propaganda é a alma do negócio, de forma alguma ela poderia correr o risco ou cometer o erro de associar a imagem de alguém envolvido em escândalos, para representar uma marca/produto. Este foi o motivo da campanha da Pepsi ter sido a última aparição do astro em peças e campanhas publicitárias.
Michael foi e continuará sendo um dos maiores e melhores marketeiros já existentes. Virou modelo a ser seguido e copiado (na época do seu auge); influenciou comportamentos de milhares de pessoas; criou moda; vários utilizaram mundo a fora uma jaqueta vermelha, como a que Ele usou em Thriller; estrelou uma campanha para arrecadar fundos no combate a fome na África; mudou a indústria do videoclipe introduzindo conceitos novos e modernos, etc.
“Mexeu com tudo de onde a propaganda bebe”.
Sérgio Valente – presidente da DM9DDB
“Ele deu uma bela contribuição à publicidade, pela forma como popularizou a linguagem do cinema para o formato menor do clipe, mais próximo do tempo do filme publicitário, que dura 30 segundos ou um minuto. Ele trouxe essa estética rápida e fez com que os mercados publicitários de todo o mundo adotassem uma nova ótica para seus filmes”.
Giovanni Maragoni – professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).
Quem mais vai conseguir fazer isso?:
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