domingo, 29 de março de 2009

A crise tem o tamanho que você determina



“O maior dos truques de uma crise é de nos fazer acreditar que ela jamais terá fim”.
Começo meu post com uma frase utilizada pela campanha anti-crise criada pela ABAP (Associação Brasileira de Agências de Publicidade).


Qual o tamanho da crise, por que, quando e como ela surgiu, quando terá fim, são algumas das perguntas que ninguém até o momento foi capaz de nos responder. Cautela e incerteza são alguns dos sentimentos que permeiam o nosso pensamento e tomam as rédeas das nossas atitudes no que diz respeito a economizar, investir, gastar...


O Brasil, expert no que diz respeito a tal assunto, dessa vez está isento da responsabilidade da origem do problema e nada mais é do que uma vítima dessa turbulência mundial, justamente num momento tão favorável a economia, como jamais fora antes.


Diante da crise a publicidade não poderia tomar atitude melhor do que a que vem tomando. Não é que essa área não tenha sido afetada, mas a diferença é que com uma postura amadurecida, reconhecemos e admitimos a existência da crise, porém acreditamos piamente que são nos momentos de dificuldades que encontraremos as melhores oportunidades de crescimento e expansão.


A publicidade não é capaz de extinguir a crise, mas pode elevar a auto-estima, acentuar o otimismo e mostrar que não há necessidade de estender esse colapso. É apenas uma fase difícil, que nos ajudará a correr atrás das soluções criativas tendo em mãos a escassez de verbas e o desânimo dos anunciantes perante a situação.


Essa é à hora de anunciar, de provar para o mercado que sua marca é forte e não se abala perante as dificuldades mundiais. Para alguns é a hora da verdade, de agir, inovar, reinventar. Para outros que assim não agem, a opção é estagnar, renunciar.
E para finalizar, uma citação do publicitário Nizan Guanaes, que reflete bem esse momento de decisão: “No mundo existem os que choram e os que vendem lenços, eu vendo lenços.”

2 comentários:

  1. Acredito que não é fácil para as agências, mas será a criatividade que salvará a publicidade. O mesmo pensamento criativo que é usado diariamente, fará com que avistemos oportunidades nessa crise.
    Parabéns pelo post Mayara.

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  2. Muitos, dentre os "pequenos", nem sequer admitem que estão sendo afetados pela crise, e não acreditando ela se agrava.

    Concordo quanto a "Essa é à hora de anunciar", investir em publicidade, mas a ardua tarefa de convercer seu cliente de que "a crise passa e sua empresa fica" é complicado, pelo fato que citei acima.

    Talvêz a inovação que Mayara cita não dev simplesmente ser aplicada em campanhas, mas sim na hora do convencimento, da venda da campanha.

    Agora... como inovar nessa área? Estamos nesta busca diariamente, conseguindo, "vendendo lenços!"

    Idéias serão bem vindas!

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