“O maior dos truques de uma crise é de nos fazer acreditar que ela jamais terá fim”.
Começo meu post com uma frase utilizada pela campanha anti-crise criada pela ABAP (Associação Brasileira de Agências de Publicidade).
Qual o tamanho da crise, por que, quando e como ela surgiu, quando terá fim, são algumas das perguntas que ninguém até o momento foi capaz de nos responder. Cautela e incerteza são alguns dos sentimentos que permeiam o nosso pensamento e tomam as rédeas das nossas atitudes no que diz respeito a economizar, investir, gastar...
O Brasil, expert no que diz respeito a tal assunto, dessa vez está isento da responsabilidade da origem do problema e nada mais é do que uma vítima dessa turbulência mundial, justamente num momento tão favorável a economia, como jamais fora antes.
Diante da crise a publicidade não poderia tomar atitude melhor do que a que vem tomando. Não é que essa área não tenha sido afetada, mas a diferença é que com uma postura amadurecida, reconhecemos e admitimos a existência da crise, porém acreditamos piamente que são nos momentos de dificuldades que encontraremos as melhores oportunidades de crescimento e expansão.
A publicidade não é capaz de extinguir a crise, mas pode elevar a auto-estima, acentuar o otimismo e mostrar que não há necessidade de estender esse colapso. É apenas uma fase difícil, que nos ajudará a correr atrás das soluções criativas tendo em mãos a escassez de verbas e o desânimo dos anunciantes perante a situação.
Essa é à hora de anunciar, de provar para o mercado que sua marca é forte e não se abala perante as dificuldades mundiais. Para alguns é a hora da verdade, de agir, inovar, reinventar. Para outros que assim não agem, a opção é estagnar, renunciar.
E para finalizar, uma citação do publicitário Nizan Guanaes, que reflete bem esse momento de decisão: “No mundo existem os que choram e os que vendem lenços, eu vendo lenços.”