domingo, 31 de maio de 2009

Sai a versão definitiva do Blender 2.49.


Com muitas correções e aperfeiçoamentos a nova versão traz também novidades.
Como sempre é uma loucura quando sai uma nova versão. Fico louco para testar todas as melhorias e novas funções. O 2.49 veio com uma boa quantidade tão boa que vai dá pra esperar tranquilo a 2.50.
Acesse a página de download do Blender 2.49.

Abaixo fiz uma rápida e sintética tradução do Release Logs Oficial.

Video Texture

The Game Engine agora suporta múltiplos fluxos de vídeo texturas para reprodução em ambientes interactivos.





Texture Nodes

O Blender finalmente conta com o tão esperado nó para texturas. Você pode usá-lo para criar texturas processuais avançadas, incluindo sistemas baseados em fractal. E melhor ainda, você pode usar o pincel para pintar sua textura.



Real-Time Dome Rendering

Esta funcionalidade permite visualização de projetos interativos imersos numa cúpula ambiente utilizando espelhos esféricos.






Bullet Phisics


A biblioteca de física Bullet foi aprimorada e nesta nova versão inclui 6dof constraint genérico com limites de tempo de execução configurável, motores e molas para permitir física com base em veículos, empilhadeira, robôs e ragdolls e muito mais.


Game Engine Modifier support


A Game Engine foi melhorada não havendo mais necessidade de aplicar os modificadores antes de executar o jogo.






Melhorias Game Logic and Python API


As melhorias feitas trazem mais estabilidade, boa documentação e integralidade para a API Python.
* Atributos de acesso
* GameObject com propriedades de qualquer tipo.
* OpenGL e módulos Geometria.
* Nova lógica e funções de renderização.
* Melhor feedback de erro


Projection Painting

Pintura na visualização em 3D foi melhorada. Agora é possível pintar diretamente sobre o seu modelo, sem ter de se preocupar com mapeamento UV.






Etch-a-ton armature sketching


Essa nova ferramenta nos permite desenhar cadeias de bones.







Melhorias no Boolean


O modificador Boolean foi aprimorado e agora permite ações muito mais avançadas.



Suport a Jpeg2000

Blender agora suporta o novo formato JPEG de alta qualidade. Tem muito melhor compressão, suporta Alpha camadas, e HDR cor até 16 bits por canal.






Python Script extensions


Novos scripts foram adicionados.
Visite o catálogo que contem mais de 300 Scripts.






Game Engine speed-up

Melhoria global é tão significativa que um o complexo YoFrankie agora executa 3x mais rápido.

sábado, 30 de maio de 2009

levelHead

Levelhead é um jogo opensource baseado em um cubo real que utiliza recurso da tecnologia de realidade aumentada criado pelo designer e programador Julian Oliver.

A realidade aumentada gerada pelo Levelhead é capaz de sobrepor objetos virtuais gerados por computador no ambiente real por meio de algum dispositivo tecnológico e permite a interação destes objetos com os próprios movimentos das mãos do jogador. Na verdade a interação que o Levelhead produz chega a ser mais avançada que a realidade aumentada, porque esta conceituação é muito geral e só fica clara com sua inserção em um contexto mais amplo: o da Realidade Misturada que realmente descreve a interatividade do real com o virtual criado pelo jogo.





Inicialmente dá até pra pensar que é algum tipo de montagem, mas não é.
Acesse o site do desenvolvedor e veja mais detalhes.

Por Ricardo Maciel

segunda-feira, 25 de maio de 2009

É o fim das mídias impressas?



Há algum tempo estamos vendo, ouvindo e lendo sobre um assunto que anda em alta na pauta de discussões, fóruns e debates que fomentam nossa curiosidade a respeito do futuro das mídias impressas.
O jornal, no entanto, é a principal mídia impressa vítima da tal polêmica. Com tanta variedade e um extenso leque de fontes informativas, tecnologias agregada a rapidez na disseminação de conteúdos e notícias e a tendência ao aumento da convergência digital, diante de tudo isso como fica o jornal impresso e qual será o seu papel no amanhã?
De fato o jornal impresso esta passando por um momento crítico, “disputando espaço” com as novas mídias informativas dos mais variados formatos, o que não significa que isso seja o anúncio da sua sentença de morte.
O fato de o impresso trazer notícias previsíveis, que já tenham sido veiculadas em outros canais comunicativos anteriormente, não o limita a repetir o conteúdo divulgado, e sim o torna mais interessante, pois em suas páginas os leitores encontrarão uma abordagem analítica mais aprofundada, extensa, detalhada sobre o assunto. Enquanto as outras mídias como o rádio, a televisão e a internet suprem nossas necessidades mais imediatistas, na maioria das vezes com informações superficiais, breves, resumidas; os jornais impressos são capazes de nos proporcionar uma abordagem intrínseca do fato ocorrido.
Pessoalmente acredito que discutir sobre o fim dos jornais impressos é o mesmo que tentar adivinhar o sexo dos anjos. Sempre que surge uma nova mídia, esbarramos em opiniões apocalípticas sobre o fim das antigas. Foi assim com o rádio quando surgiu a TV, o mesmo com a TV quando surgiu a internet, e até hoje elas ainda existem e fazem parte do nosso “mix de mídias”, cada uma atendendo a necessidades de públicos distintos.
O fato de existir pessoas que ainda preferem o jornal impresso, revistas e livros como fonte de informação para construção de seus conhecimentos, à mídias e meios eletrônicos de comunicação, não significa que se trata de um bando de saudosistas ou tradicionais resistentes as novidades tecnológicas ou as mudanças nos formatos de comunicação.
Enquanto houver públicos (leitores) que leem e buscam conteúdos oferecidos pelos impressos, esses veículos não deixarão tão cedo de existir. Agora segmentação, adaptações as novidades e a realidade do mercado, são muito bem vindas e já vem sendo praticadas por grandes e importantes grupos editorias de todo o mundo.


Para os interessados, acompanhem a seguir um debate realizado na MTV, em 19/05/09, sobre esse assunto com Lobão e jornalistas convidados:

mtv-debate-mídia-impressa-vai-acabar


Tipos de arquivo gerenciados pelo ASP.NET

Bem pessoal, hoje irei fazer uma postagem simples mas no entanto útil, visto que tenho notado que muitas pessoas se deparam com uma situação desconfortável quando não entendem o que é um determinado arquivo de algum projeto asp.net. Colocarei abaixo uma listagem dos arquivo que são gerenciados pelo ASP.NET e que são mapeados para o Aspnet_isapi.dll no IIS:

Tipo de arquivo Local Descrição

.asax

Raiz de aplicativo.

Normalmente um arquivo Global.asax que contém código que deriva da classe HttpApplication e representa o aplicativo.

.ascx

Raiz do aplicativo ou uma subpasta.

Um arquivo de controle de usuário da Web que define um controle de usuário personalizado, reutilizável.

.ashx

Raiz de aplicativo ou uma subpasta.

Um arquivo manipulador genérico que contém código que implementa a interface IHttpHandler para manipular todas as solicitações recebidas.

Para obter mais informações, consulte Introdução aos manipuladores HTTP.

.asmx

Raiz de aplicativo ou uma subpasta.

Um arquivo de XML Web Services que contém as classes e métodos que estarão disponíveis para outros aplicativos da Web por meio de SOAP.

Para obter mais informações, consulte XML Web Services Publishing and Deployment.

.aspx

Raiz de aplicativo ou uma subpasta.

Um arquivo de formulários da Web ASP.NET que pode conter controles da Web e lógica corporativa.

.axd

Raiz de aplicativo.

Um arquivo trace-viewer, normalmente Trace.axd.

Para obter mais informações, consulte Rastreamento no ASP.NET.

.browser

Subdiretório App_Browsers.

Um arquivo de definição de navegador usado para identificar os recursos ativados do navegador do cliente.

Para obter mais informações, consulte Controles de Servidor Web do ASP.NET e Recursos do Navegador.

.cd

Raiz de aplicativo ou uma subpasta.

Um arquivo de diagrama de classe.

.compile

subpasta Bin.

Um arquivo pré-compilado que aponta para o assembly apropriado. Tipos de arquivo executáveis (.aspx, .ascx,. master, arquivos de tema) são pré-compilados e colocados no subdiretório Bin.

Para obter mais informações, consulte Visão geral da Pré-compilação do Site da Web ASP.NET.

.config

Raiz de aplicativo ou uma subpasta.

Normalmente um arquivo de configuração Web.config que contém elementos XML cujas definições configuraram os vários recursos do ASP.NET.

.cs, .jsl, .vb

Subpasta App_Code, ou no caso de um arquivo de code-behind para uma página ASP.NET, no mesmo diretório que a página da Web.

Arquivo de código-fonte de classe que é compilada em tempo de execução. A classe pode ser um HTTP Module, um HTTP Handler, ou um arquivo de code-behind para uma página.

.csproj, .vbproj, vjsproj

Diretório de projeto Visual Studio.

Um arquivo de projeto de um aplicativo cliente Visual Studio.

.disco, .vsdisco

Subdiretório App_WebReferences.

Um arquivo de descoberta de XML Web Services usado para ajudar a localizar serviços da Web disponíveis.

.dsdgm, .dsprototype

Raiz de aplicativo ou uma subpasta.

Um arquivo de diagrama de serviço distribuído (DSD, distributed service diagram) que pode ser adicionado a qualquer solução do Visual Studio que forneça ou consuma serviços da Web para fazer engenharia reversa da arquitetura de interações do serviço da Web.

.dll

subpasta Bin.

Um arquivo de biblioteca de classes compilado. Como alternativa, você pode colocar o código-fonte das classes no subdiretório App_Code.

.licx, .webinfo

Raiz de aplicativo ou uma subpasta.

Um arquivo de licença. O licenciamento permite a autores de controles ajudar a proteger propriedade intelectual, verificando se um usuário está autorizado a utilizar o controle.

Para obter mais informações, consulte HOW TO: Componentes licença e controles.

.master

Raiz de aplicativo ou subdiretório.

Uma página mestre que define o layout para outras páginas da Web no aplicativo que fazem referência ao mestre.

.mdb, .ldb

Subdiretório App_Data.

Um arquivo de banco de dados Access.

.mdf

Subdiretório App_Data.

Arquivo de banco de dados SQL.

.msgx, .svc

Raiz de aplicativo ou uma subpasta.

Um arquivo do serviço Indigo Framework Messaging (MFx).

.rem

Raiz de aplicativo ou uma subpasta.

Um arquivo manipulador de remoting.

Para obter mais informações, consulte SOAP Message Modification Using SOAP Extensions.

.resources

Subdiretório App_GlobalResources ou App_LocalResources.

Um arquivo de recurso que contém strings que se referem a imagens, textos localizáveis, ou outros dados.

Para obter mais informações, consulte Resources in Applications ou Como: Criar Arquivos de Recursos para Sites da Web do ASP.NET.

.resx

Subdiretório App_GlobalResources ou App_LocalResources.

Um arquivo de recursos que contém strings que se referem a imagens, textos localizáveis, ou outros dados.

.sdm, .sdmDocument

Raiz de aplicativo ou uma subpasta.

Um arquivo de modelo de definição de sistema (SDM, system definition model).

Para obter mais informações, consulte Visão geral sobre o modelo de definição do sistema (SDM).

.sitemap

Raiz de aplicativo.

Um arquivo de mapa de site que contém a estrutura do site da Web. O ASP.NET vem com um provedor de mapa de site padrão que usa arquivos de mapa de site para facilmente exibir um controle de navegação em uma página da Web.

Para obter mais informações, consulte Navegação site ASP.NET.

.skin

Subdiretório App_Themes.

Um arquivo de skin usado para determinar formatação de exibição.

Para obter mais informações, consulte Temas e Aparências do ASP.NET.

.sln

Diretório de projeto do Visual Web Developer.

Um arquivo de solução para um projeto Visual Web Developer.

Para obter mais informações, consulte Projects and Solutions.

.soap

Raiz de aplicativo ou uma subpasta.

Um arquivo de extensão SOAP.

Para obter mais informações, consulte SOAP Message Modification Using SOAP Extensions.


Estou postando essas explicações sobre cada arquivo porém gostaria de dar o crédito ao

sábado, 23 de maio de 2009

Comerciais da Bridgestone feitos em Blender.

Novos comerciais da Bridgestone Austrália foram produzidos em Blender. O studio teve menos de um mês para criar os comerciais que ainda acompanharam um poster A1 para ponto de venda.

Essa campanha ficou bem divertida, pois normalmente a Bridgestone lança comerciais técnicos e bem voltados para seu público alvo.
São três comerciais para TV com 15'' cada. Confira.







Por Ricardo Maciel

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Windows Azure - Parte 3 (Final)

Bem pessoal, tentarei nesse último post sobre o Windows Azure demonstrar como criar uma aplicação e o funcionamento de sua publicação na "Nuvem". Faremos um projeto ASP.NET simples e o colocaremos para rodar.

Precisamos instalar os componentes de desenvolvimento do Windows Azure na seguinte ordem:

- Windows Azure Software Development Kit (January 2009 CTP) - http://tinyurl.com/azsdk0109

- Microsoft .NET Services SDK (March 2009 CTP) - http://tinyurl.com/nssdk1208

- Windows Azure Tools for Microsoft Visual Studio January 2009 CTP - http://tinyurl.com/aztools0109

Para minha surpresa, me deparei com a restrição de ter que utilizar o Windows Vista ou Windows Server 2008, não sendo possível utilizar nem o Windows XP e nem o Windows 7 Beta, pois senão até conseguiremos desenvolver, mas apresenta problemas na hora de compilação e depuração.

Devido a uma aplicação chamada "Development Fabric", é possível realizarmos a depuração local, pois essa aplicação emula o Azure, no entanto para podermos publicar, precisamos ter uma conta no Azure. No endereço http://www.microsoft.com/azure/register.mspx, pode-se realizar o registro para obter uma chave de aplicação.

Primeira Etapa: Criar projeto ASP.NET com o Windows Azure

Abra o Visual Studio 2008 (detalhe importante é que tem que ser como administrador, exigência apenas desse CTP) e crie um novo projeto (Visual C# -> Cloud Service -> Web Cloud Service). Você irá notar que o Visual Studio 2008 cria uma solução com dois projetos, sendo um o projeto ASP.NET normal, apenas com uma mais uma referência ao assembly Microsoft.ServiceHosting.ServiceRuntime que faz parte do Windows Azure, chamado "NomeProjeto_WebRole". O outro projeto, é um que assume o papel de configurador da aplicação na nuvem, possuindo dois arquivos de configuraçao: "ServiceCOnfiguration.cscf" e o "ServiceDefinition.csdef".

Você irá notar que o projeto inicial é o projeto de configuração, essa forma esta correta, pois quem vai rodar nossa aplicação será o Development Fabric. Coloque na página default.aspx qualquer coisa que você queria (TextBox, label...). Você poderá rodar a aplicação normalmente e verá que o Development Fabric será inicializado.

Segunda Etapa: Instalando na nuvem

Clique com o botão direito sobre o projeto de configuração e selecione a opção "Publish...". A aplibação irá abrir tanto a pasta da publicação, quanto o browser para o portal do Azure. Após sua autenticação no portal, você deverá selecionar a opção "New Project". Irá aparecer 4 tipos de projetos, você deverá selecionar a opção "Hosted Services", visto que iremos hospedar um site, siga os próximos passos que serão bem intuitivos, após a finalização dessas etapas, sua aplicação estará criada na nuvem, porém não terá nenhum código.

Irá aparecer uma tela com dois cubos, cada um representando um estágio da aplicação: "Staging" representando a aplicação em homologação e "Production" representando a aplicação já em produção.


Primeiro devemos colocar a aplicação em staging e depois migrar para produção. Clique no botão Deploy de Staging e selecione os arquivos de package e configuração. O arquivo de package é um serviço com a extensão ".cspkg", esse arquivo contém todo o resultado da compilação e nada mais é do que um arquivo zip com outra extensão. Coloque ainda a informação de uma etiqueta (label) para esta publicação. Clique no botão Deploy para iniciar a publicação em ambiente de homologação, essa instalação irá demorar cerca de 2 minutos.

Ao final da intalaão a aplicação está disponível mas ainda não iniciada. Inicie-a clicando no botão Run. Após iniciada, a aplicação pode ser testada através de sua url de homologação. Para colocar a aplicação em produção, clique no botão promote (azul com duas flechas).

É interessante salientar que caso você queira fazer uma nova versão da aplicação, você pode colocá-la em Staging, que ficará uma aplicação em produção e outra em homologação, clicando novamente em promete na homologação e a aplicação de produção será sobrescrita.

Conclusão

Podemos notar que o processo de criação de uma aplicação na nuvem está bem simples e segundo pesquisas é uma grande tendência do mercado. Aconselho a todos que quiserem estar na frente, pesquisar mais sobre esse assunto que com certeza será um grande diferencial em sua carreira profissional.

Behind the Websites

Esse post é para divertir os Web designers.
O site Behind the websites propõe ilustrar o que as pessoas pensam sobre alguns sites. Sempre que possível é colocado uma nova ilustração. Esse site foi criado há pouco tempo, mas promete ser legal.

Algumas ilustrações de sites bem conhecidos já foram inseridas como a do Google, Marcelo Tas, Peta e Apple. Vale apena ficar de olho para ver o que aparece por lá. As ilustrações são bem feitas e humoradas.

Ilustração inspirada no Google.
Por Ricardo Maciel

Você sabe o que são Mídias Sociais?



Todos nós ultimamente participamos, compartilhamos, interagimos com algum tipo de mídia social, mas com essa definição formal do nome soa um pouco estranho compreender o que é. Vamos então facilitar um pouco e falar numa linguagem mais conhecida, embora não precise de muito raciocínio para entender literalmente o que é uma mídia social.
Primeiro alguns exemplos para esclarecer as ideias: redes sociais como Orkut, MySpace, Facebook, Second Life, blogs, fóruns, e- groups, mensagens instantâneas, Twitter,...
Agora a teoria para definir: espaços de interação entre usuários onde as pessoas podem dialogar, compartilhar e trocar informações, colaborando com a construção do conteúdo informativo nos formatos mais variados possíveis.
Esses conteúdos abrangem diversas atividades que integram tecnologia, interação social e a construção de palavras, fotos, vídeos e áudios.
A cada momento novas ferramentas de mídia social vêm surgindo e se estabelecendo, naturalmente evoluindo. Como exemplo de sucesso de mídia social temos os blogs, até hoje em constante evolução. No início eram considerados apenas diários virtuais de jovens adolescentes e com o passar do tempo se tornaram instrumentos de geração de negócios e até mesmo principal fonte de informações para jornalistas e pesquisas de marketing.
A liberdade de comunicação interativa, combinada à facilidade de uso das ferramentas para construção dessas redes, forma a base da receita para que as plataformas de mídias sociais possam ser classificadas como uma das mais influentes formas de mídia até hoje criada. Na versão interativa da web, é possível fazer muito utilizando pouco e isso é o que torna o meio online interessante, rico (de R$ e conteúdo) e cada dia mais poderoso na área da comunicação.
Aqui fica minha pergunta aos publicitários: você já despertou para as vantagens oferecidas pelos investimentos nas mídias sociais?

Blender RC3 disponível para testes


A Blender Fundatio já disponibilizou para download o Blender 2.49 RC3. Como na ultima vez, não foi divulgada nenhuma informação a respeito de correções de bugs.
Divirtão-se.

domingo, 17 de maio de 2009

Microsoft tenta fragmentar o ODF

A Micro$oft não cansa de fazer bobagens. Chega a ser ridículo e infantil seu desejo de derrubar todos pela frente e estabelecer seu monopólio.

A nova da Microsoft é que quando pensávamos que ela iria nativamente suportar arquivos ODF (OpenOffice), ela se mostra mais uma vez desrespeitosa com os usuários.

A Microsoft implementou o suporte de arquivos ODF permitindo que os documentos pudessem ser abertos, mas quando salvos no Office eles só poderiam ser abertos novamente pelo Office e não mais por outro software.

Abaixo vou transcrever algumas partes que achei interessante de um texto publicado por Jomar Silva em sua coluna no site Dicas-L. Aconselho a leitura do texto na integra.

“...quando se abre uma planilha ODF (extensão .ods) existente no Office 2007, ele simplesmente elimina todas as fórmulas existentes sem avisar nada ao usuário, deixando nas células apenas os valores do resultado do cálculo das fórmulas (valores estes já previamente armazenados no documento). “

“Quando se utiliza o Office 2007 para gerar uma nova planilha, as fórmulas serão armazenadas de tal forma que só o Office 2007 (ou o CleverAge, um plug-in de suporte ao ODF para o Office desenvolvido em Open Source com patrocínio da Microsoft) será capaz de ler o documento, acabando com a possibilidade de que qualquer outra aplicação existente seja capaz de ler o documento. “

“…Querida Microsoft, você poderia por favor fazer alguma coisa sobre isso ? É somente código, o que significa que pode ser corrigido. Como seu código é proprietário, nós não podemos corrigi-lo. Só você pode. Como as canções antigas falam, você poderia por favor acelerar isso ? Outros como o Google Docs parecem ser capazes de trabalhar com planilhas em ODF. Por que vocês não são ? Não tenho dúvidas de que haverão melhorias, mas quando ?…”

“…Me ensinaram a nunca presumir malícia onde a incompetência pode ser a explicação mais simples. Mas o grau de incompetência necessária para explicar o suporte pobre ao ODF no Service Pack 2 atormenta a mente e me leva a ter pensamentos cruéis…”

Por Ricardo Maciel

Não ao projeto de lei Azeredo!

Mario Amayaimagem por Mario Amaya.

A Internet é uma rede de comunicação aberta e livre. Nela, podemos criar conteúdos, formatos e tecnologias sem a necessidade de autorização de nenhum governo ou corporação. A Internet democratizou o acesso a informação e tem assegurado práticas colaborativas extremamente
importantes para a diversidade cultural. A Internet é a maior expressão da era da informação.

Ela reduziu as barreiras de entrada para se comunicar e disseminar mensagens. E isto incomoda grandes grupos econômicos e de intermediários da cultura. Por isso, se juntam para retirar da Internet as possibilidades de livre criação e de compartilhamento de bens culturais e de conhecimento.

No Brasil, um projeto substitutivo sobre crimes na Internet aprovado e defendido pelo Senador Azeredo está para ser votado na Câmara de Deputados. Seu objetivo é criminalizar práticas cotidianas na Internet, tornar suspeitas as redes P2P, impedir a existência de redes abertas,
reforçar o DRM que impedirá o livre uso de aparelhos digitais. Entre outros absurdos, o projeto quer transformar os provedores de acesso em uma espécie de polícias privadas que serão obrigadas a espionar e armazenar cada clique dos usuários. O projeto coloca em risco a privacidade dos internautas.

O que acontecerá com a aprovação do AI-5 Digital?
  • Fim da liberdade e da privacidade
  • Redes abertas serão extintas
  • Criminalização das redes P2P (eMule, torrent, etc.)
  • Fim do livre uso de aparelhos digitais
  • Punição de lan houses, centros e pequenos provedores que não puderem armazenar esses dados
  • Aumento do custo do acosso a internet

O compartilhamento on-line é um bem que a humanidade não pode mais viver sem. As grandes corporações tem tanto poder sobre o mercado que elas já não querem mais se adequar as mudanças. As indústrias tem que adequar-se ao mercado, não o contrário.

A nossa política serviçal da burguesia assina o seu atestado de incompetência ao querer colocar a mordaça em todo mundo e dizer que todos são suspeitos e devem ser vigiados.

Clique na imagem abaixo e assine
a petição contra o AI-5 Digital.

sábado, 16 de maio de 2009

GigPosters

O Gigposters é uma excelente fonte de inspiração para designers. Vale apena visitar o site e perder (ou investir) muitas horas apreciando belíssimos posteres.

5 dicas para deixar o Ubuntu ainda melhor.

1) Configurando o firewall

O Linux sempre é a melhor opção para quem busca segurança. Mas configurar corretamente o firewall é essencial para garantir essa segurança.

O firewall do Ubuntu já vem instalado, mas uma interface gráfica amigável, não. Portanto, o GUFW resolve o nosso problema.

Abra o terminal e digite:
sudo apt-get install gufw

Após a instalação digite:
gufw
ou vá em “Sistema -> Administração -> Configuração de Firewall

Agora configure igual a imagem abaixo.



2) Habilitando os repositórios

Universo, multiverse, backport e repositórios Canonical's 'partner', são repositórios que abrem novas opções e permite que você instale aplicativos de terceiros sem dificuldades com o "Adicionar ou Remover".
Para habilitá-los vá em “Sistema -> Administração -> Gerenciador de Pacotes Synaptic” e clique em “Configuração -> Repositórios -> Aba Programas Ubuntu”. Feche a janela e clique em “Recarregar”.



3) Instalando o Wine

Se você ainda está preso a algum software que só funciona no Windows, o Wine resolverá seu problema.
Abra o terminal e digite:
sudo apt-get install wine
Aguarde o download (17,8Mb) e a instalação.

Antes de instalar qualquer aplicativo do Windows é aconselhável configurar previamente (Aplicativos -> Wine -> Configuração Wine).


4) Ubuntu-Restricted-extras

Quando você acaba de instalar o Ubuntu, infelizmente, não é possível ouvir áudios MP3, visualizar vídeos no youtube, rodar aplicações Java entre outras coisas restritas ao mundo proprietário do windows. Mas a solução é simples.

Abra o terminal e digite:
sudo apt-get install ubuntu-restricted-extras
Dependendo da sua conexão com a internet, o processo de instalação pode demorar um pouco, pois será preciso baixar todos os pacotes (algo em torno de 47Mb).
Vale apena! =)



5) Ubuntu Tweak

O Ubuntu Tweak é uma interface que facilita configurações do seu desktop como comportamento das janelas, preferências do administrador, funções de sistema, dentre muitas outras.

Download do Ubuntu Tweak
Depois de baixar é só dar dois cliques no arquivo .deb

Após a instalação, basta ir em “Sistemas -> Ubuntu Tweak” e fazer as configurações que você achar conveniente, caso contrário deixe como está.


Fonte Help for Linux

sexta-feira, 15 de maio de 2009

O Flash Player em Ação!

O que seria do flash se não o seu player?
O que seria da WEB Interativa sem um player como esse?
Perguntas fáceis de serem respondidas... NADA!








A gigantesca audiência de trabalhos em Flash para a internet, de um pequeno banner a um site ou complexa interface de software, faz com que o Flash Player seja o ponto chave do sucesso do Flash. Conforme a Adobe, 98% dos desktops conectados à Internet possuem o Flash Player instalado.

A compatibilidade do player, em sua última versão, não se amarra somente ao Flash mas também a softwares como o After Effects, Flex, Encore... enfim softwares da Suíte Adobe que, agora com mais interatividade, utilizam do player.

De todos os updates já efetuados nenhum foi tão inovador quanto ao Flash Player 10. Pelo visto a Adobe faz questão de se firmar como a mãe (adotiva) da revolução da interatividade na internet.

Veja no link abaixo algumas demonstrações do que o novo player pode fazer:
Tenha paciência no carregamento... vale a pena!

http://www.adobe.com/products/flashplayer/action/


Como principais upgrades que possibilitam tudo isso, posso citar:

Suporte 3D Nativo
A compatibilidade de outros softwares 3D é uma revolução. Nada de "fakes", sequências de imagens ou complexos códigos em Action Script, é fato! O Flash player suporta 3D.


Revolução em Filtros e Efeitos
Além do Flash, o After Effects possui uma gama de efeitos que agora são compatíveis ao player através do Pixel Bender, nova tecnologia da Adobe.


Processamento Melhorado
Em versões anteriores todo o processamento de animações eram efetuados pelo processador da máquina. Com o novo player a Adobe promete compartilhar essa responsabilidade contando com o hardware total da máquina, principalmente de placas aceleradoras de vídeo.


Novo sistema de cálculos vetoriais
Baseado em vetores o novo player faz cálculos mais eficientes que resultam em menos processamento e menos erros, tendo com isso uma melhor performance no aplicativo.
Conforme Lee Thomason, arquiteto do Flash Player, os vetores tem um desempenho muito melhor do que as matrizes, cerca de 400% mais rápidos.


Suporte de Texto Avançado
Em minha opinião, o maior acerto da Adobe até o momento! O flash player não possuía um anti-aliasing eficaz a tampouco tratava textos variáveis com a fidelidade necessária. A qualidade de impressão na WEB agora está garantida!


SWF Indexado
Finalmente, através de uma parceria Google e Yahoo, a Adobe promete aprimorar a indexação do mecanismo de pesquisa de conteúdo dinâmico através do Flash Player.


Geração Dinâmica de Áudio
O Flash Player agora conta com suporte a APIs de áudio possibilitando a criação de áudio dinâmico, além de buffer de audio aprimorado. Este recurso também utiliza o Adobe Pixel Bender.


API de desenho aprimorada como eixo Z
O Flash finalmente ganhou o eixo Z! Melhorias na API de desenho acrescentam a dimensão z, perspectiva real, malhas com textura em espaço 3D, um modelo gráfico retido, processamento de leitura/gravação e desenho triangular com coordenadas UV, acrescentando memória e melhorando o desempenho.


Fluxo Streaming Melhorado
O que já era bom ficou ainda melhor! O streaming do Flash ganhou performance ao se ajustarem automaticamente às condições de rede.


Novo Codec de Áudio
Também compatível com ADPCM, HE-AAC, MP3 e áudio Nellymoser, o Flash Player conta com suporte Speex, que oferece uma alternativa de baixa latência para codificação de voz. Imprescindível upgrade para sistemas baseados em voz como teleaulas e video conferências.


Aprimoramento de upload de arquivos e download de APIs
Agora é possível permitir que usuários enviem e salvem arquivos a partir do aplicativo da Web baseados no Flash Player, conforme a Adobe o novo acesso ao tempo de execução de referência de arquivos permite o processamento local de dados sem edição do servidor.



Me surpreende o fato de o Flash Player ainda não tenha mudado de nome... não menospresando o Flash, digo isto devido a sua alta compatibilidade com outros softwares. Em visão comercial o nome Flash Player talvês esteja "limitando" a difusão das inovações propostas dentre os desenvolvedores.

Falando em desenvolvedores, quem procura se aprofundar mais nas possibilidades que o player ofecere, comece por aqui: Flash Player Documentation

Acredito que a Microsoft tenha que correr muito com o seu Silverlight, será que tem fôlego?

Detalhe...
Silverlight Player, plugin com 4mb
Flash Player, plugin com 1,5mb

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Cloudy with a Chance of Meatballs


E awe galera!

Desculpa pela demora de uma nova postagem, mas estou aqui deixando um trailer de um longa produzido pela Sony Pictures Animation chamado Cloudy with a Chance of Meatballs em Anáglifo e promete ser uma animação bem interessante, e sem esquecer de comentar, esse longa vem com um estilo diferente nos personagens, pre ser exato, no conceito visual de cada personagens, no seu concept arts(arte conceitual) eles foram criados com um traço diferente e expressões bem elaboradas. veja! e comente sobre o que você achou do trailer.

Aqui está o site oficial!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Conectado

Connected from David Hoffmann on Vimeo.


A animação "Conectado", é um projeto produzido no Blender pelos artistas David Hoffmann e Camila Fernandes que tiveram a ideia de iniciar uma animação, mas por falta de tempo decidiram criar apenas o início e deixar que outras pessoas criem o fim. Os modelos dos personagens já estão disponíveis para download. Agora é só baixar os modelos e terminar o filme.

Os personagens estão bem legais. Mas, a menos que eu esteja errado, estão faltando muitos bones, como por exemplos os que compõem as expressões faciais dos personagens.
De qualquer forma a iniciativa é bem interessante. Vale apena baixarmos os arquivos .blend para dar uma olhada.

Download dos personagens:
Magrela
Fofucho

Qualquer dúvida visite o blog do projeto.
Connected Animation
Por Ricardo Maciel

Windows Azure - Parte 2

Recentemente, a Microsoft lançou o Windows Azure, que não é uma nova versão do Windows, nem uma substituta à versão 7, já anunciada pela empresa. Trata-se de uma nova plataforma que possibilitará aos desenvolvedores criarem sistemas totalmente virtualizados, sem a necessidade de grandes estruturas físicas para mantê-los.

Windows Azure é a camada básica para a Plataforma de Serviços Azure (Azure Services Platform). Essa Plataforma junta funcionalidades de desenvolvimento nas nuvens com armazenamento, serviços de infra-estrutura de redes e computação presentes na rede global de data centers da Microsoft.

Essa Plataforma possibilita a entrega de aplicativos nas nuvens ou no local em PCs, celulares e via Web. Ou seja, o cliente ou desenvolvedor pode criar programas que ficam na Internet, ficam no PC/Servidor local, ou até uma combinação dos dois. A Plataforma Azure trabalha com .Net e Visual Studio. Ao mesmo tempo, a Plataforma interopera com tecnologias e ferramentas de terceiros, sejam elas de código aberto ou comercial, através de protocolos como HTTP, REST, WS*, e Atom Pub.

Para nós, usuários finais, o Azure e a computação em nuvem representam uma revolução extremamente significativa, pois ao invés de nos preocuparmos tanto com a estabilidade do Windows devido à grande quantidade de programas instalados, poderemos nos dedicar mais a atividades realmente importantes. Ou seja, assim como no meio corporativo, teremos que nos preocupar menos com manutenção, o que deixará mais tempo livre para atividades mais importantes, ou até mais divertidas.

Os principais componentes da Plataforma de Serviços Azure são:

  • Windows Azure – hospedagem e gestão de aplicativos, armazenamento escalável, computação e rede nas nuvens;
  • Microsoft SQL Services – permite uma gama grande de serviços de banco de dados e relatórios;
  • Microsoft .NET Services – implementação de conceitos conhecidos do .NET Framework voltada à serviços; Workflow Foundation ganha, com o Azure, servidores todos dedicados a administração dele. Temos ainda o WCF e o ASP.NET. Uma simples aplicação ASP.NET pode ser hospedada no Azure através dos templates adequados para isso. O ASP.NET ganha, por exemplo, TableStoreMembershipProvider, TableStoreRolemanager, entre muitos providers novos justamente para que o ASP.NET fale com o SQL Server Data Services de forma transparente;
  • Live Services – permite uma forma consistente para usuários armazenar, compartilhar e sincronizar documentos, fotos, arquivos e informações através de PCs, celulares, aplicativos e Web sites; Entre outras coisas, o Live Services garantirá a autenticação no ambiente do Azure. Mas as novidades são muitas. Live Services atuando como OpenID e Federation Services entre um Windows Server 2008 interno e o Live Services da Microsoft são apenas algumas das novidades;
  • Microsoft Sharepoint e Dynamics CRM Services – voltado a cenários empresariais permitindo armazenamento de conteúdo, colaboração e rápido desenvolvimento de soluções nas nuvens.

Azure e a computação em nuvem acabarão com boa parte do seu trabalho braçal e precisarão de muito menos dinheiro para a concretização do seu projeto.


Bem pessoal, agora vocês conhecem o que é o Windows Azure e sobre seu funcionamento. Assim que possíbel tentarei postar sobre sua utilização.

Delicie-se na Flash On Tap



De 28 a 30 de maio a FLASH ON TAP será realizada em Boston/Massachusetts/USA. Esta é a primeira conferência, "cervejada e churrascada em um castelo"... isso mesmo! dedicada aos Flash Designers (acima de 21 anos) discutirem a evolução da linguagem Flash de forma descontraída e inédita. Além de dezenas de conferências isoladas o evento irá abordar temas nos workshops como papervision3D (vale a pena se interar - visite o blog), Flash para Iphone e Red5 (Open Source Flash Server - API Java).
A Adobe não ficaria de fora e marcou presença como principal patrocinador do evento.
Pela bagatela de $595 (até dia 16), cerca de R$ 1.200, o flasher curtirá dois dias de uma churrascada "gringa" com cerveja... bem, será que só rola hamburguer e salsicha?
Uma crítica... para um evento que reúne autoridades no assunto "flash", poderiam ter se arriscado em um site mais inovador, como a proposta do evento.
Confira os detalhes em www.flashontap.com

domingo, 10 de maio de 2009

Ação de Guerra



Muitos já devem ter ouvido falar em Marketing de Guerrilha ao menos uma vez, ou até já viram alguma ação deste tipo de mkt sem mesmo saber do que se tratava.
É um dos vários dentre tantos tipos de mkts existentes, ultimamente vem sendo bastante explorado por agências de comunicação, promoção, departamentos de mkt empresariais, etc.
Sabemos que o mercado anda saturado das formas convencionais e tradicionais de se fazer propaganda, os targets não aceitam mais tanta informação alienante, cansaram das abordagens invasivas e inconvenientes, tornaram-se impermeáveis e não compactuam mais com modelos arcaicos de comunicação.
É principalmente por este, entre outros motivos, que grandes empresas e anunciantes introduziram no seu Mix de Mkt o Marketing de Guerrilha.
Este modelo surgiu na década de 80, devido à grande necessidade de comunicar dos pequenos empresários que não tinham condições de arcar com mega produções de campanhas, gastos exorbitantes, nem contratos com celebridades do momento, ações comuns das grandes marcas na época. Sufocados, esses pequenos empresários entravam em combate numa “guerrilha” em busca de um lugar ao sol no mercado.
Segundo Jay Conrad Levinson (1982) utiliza-se o Mkt de Guerrilha de maneiras não convencionais para executar suas atividades de mkt e com orçamentos “apertados”.
Os pequenos negócios são obrigados a se virarem nos trinta, buscando estratégias e táticas diferentes de mkt, no intuito de competir com grandes concorrentes e sobreviver na competição.
Os guerrilheiros investem mais em energia, tempo e criatividade do que basicamente em dinheiro, tendo isso como sua filosofia.
A criatividade proporcionada por este tipo de mkt é a oportunidade que as empresas precisavam para se destacar, fugindo do trivial feijão com arroz e investindo em ações que proporcionam ao público uma experiência única com a marca através da interatividade, construindo na mente do consumidor uma imagem de marca forte, impactante e vencedora.

Exemplos de cases de guerrilha:
cases

Vídeos de uma ação de guerrilha da PUMA:

Blender 2.49 RC2 disponível para download

A Blender Fundatio Liberou hoje para download o Blender 2.49 RC2. Por enquanto não foi divulgada nenhuma informação técnica a respeito dessa segunda versão de testes. Contudo, ainda devemos aguardar mais uma ou duas versões de testes antes da versão final.

Para os que encontrarem bugs nessa versão e quiserem contribuir com o desenvolvimento da ferramenta, há um site que a Blender Fundation disponibiliza para o envio desse tipo de informação, o Blender Development.

Bons testes!
Por Ricardo Maciel

sábado, 9 de maio de 2009

Durian, o terceiro Open Movie da Blender Fundation



Podem pular de alegria! A Blender Fundation anunciou no dia 8 deste mês o seu terceiro Projeto Open Movie. Como é de costume, a Fundação Blender coloca nomes de frutas em seus projeto. Pois é, depois do Orange, Peach e Apricot, mais uma fruta vai fazer parte dessa salada. O projeto tem o nome de uma fruta asiática que cheira mal, mas é deliciosa, chamada Durian.

A Fundação Blender tinha planos para iniciar o projeto mais cedo, no entanto foi preciso um esforço extra para o desenvolvimento do Blender 2.50. Agora já está decidido que a produção do filme terá início em setembro e pretende entregar o filme em Março ou Abril de 2010.

A fundação espera ter orçamento suficiente para manter de quatro a seis artistas e dois ou três desenvolvedores, trabalhando por um período de 6 a 8 meses.

Três importantes nomes que ajudarão no desenvolvimento do projeto já foram divulgados:
  • Martin Lodewijk - Um famoso criador de quadrinho holandês, para a criação do script do filme.
  • Colin Levy – Será o diretor.
  • David Revoy - Artista Blender e ilustrador, fará o concept art.

O filme visa principalmente o público "adolescente" (somos todos um pouco adolescentes! hehehe), com uma temática de fantasia épica com muita ação, monstros e uma atraente heroína.
A concepção do projeto prevê que será feito um filme de animação com duração de 5 a 8 minutos.

O grande interesse da Blender Foundation é concentrar esforços em prol do desenvolvimento de novas ferramentas e melhorias para o Blender. A meta para essa nova rodada de desenvolvimento é tornar o Blender uma ferramenta capaz de ser usada em grandes estúdios.

Abaixo estão algumas metas impostas para o desenvolvimento técnico do Blender.
  • Modelagem em múltiplas resoluções e renderização de micropolygons.
  • Criação de ferramentas para efeitos atmosféricos como fumaça, fogo e explosões.
  • Composição em blocos.
  • Animações de multidões (sistema de animação de duplicatas).
  • Melhorar sistema de bibliotecas, para gestão projetos complexos.
  • Produção de animações no formato de cinema digital 4k.
  • Tornar a série Blender 2.50 uma ferramenta de produção completa.

Visitem o site do projeto Durian e não deixem de dar uma olhada no Mood Board, onde você encontrará vídeos e imagens conceituais que servirão de inspiração para o Durian.

A empolgação é tão grande que até perdoamos o fato de que o Blender 2.50 só será lançado após a entrega desse filme. Mas vale muito apena esperar.
Enquanto isso vamos participar e acompanhar de perto o desenvolvimento dessa ferramenta que é o futuro da animação gráfica.

Por Ricardo Maciel

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Pyppet – Controle de personagem em tempo real.

O Blender não para de surpreender.

Foi desenvolvido um software integrado ao Blender que possibilitar o controle de personagens em tempo real através de um joystick. As ações respondem até aos controles analógicos, sendo possível o personagem executar cerca de 40 posições.

Todo o processo, que é executado dentro do Blender, pode ser salvo e renderizado posteriormente. Seguindo os critérios do software, qualquer personagem pode ser importado e animado, permitindo inclusive reações de colisão e física.





Repare nos vídeos que não é preciso a animação da boca do personagem, pois o software anima automaticamente basando-se na captação de uma voz através de um microfone ou de uma trilha sonora.





Esse é mais um exemplo do poder do desenvolvimento Open Source. Graças a contribuição da vários usuário/programadores espalhados pelo mundo, o Blender cresce cada vez mais. O Blender caminha para uma singularidade vantajosa frente aos seus concorrentes pagos.

Por Ricardo Maciel

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Jamendo - Milhares de músicas para você baixar livremente.

Se você está cansado de escutar as mesmas bandas todos os dias, na Tv, na rádio e em todos os lugares... Se você está cansado da pirataria e das gravadoras que cobram um fortuna por um CD com 15 músicas... SEUS PROBLEMAS ACABARAM!!

O site Jamendo abriga milhares de álbuns, tudo muito bem organizado, que você pode baixar livremente sem problema nenhum. Quem viu meu post sobre Creative Commons sabe do que estou falando. Pois é, todas as músicas do Jamendo estão licenciadas pela Creative Commons. Pode ficar tranquilo.

Nesse site você encontrará bandas de todo mundo. Eu sempre estou buscando novos sons e o Jamendo para mim é um “parque de diversão”.
Vale a pena visitar o site. Você encontrará muita música legal.

Por Ricardo Maciel

Windows Azure - Parte 1

Nesse post pretendo tocar num assunto que vem sendo cada vez mais discutido no mundo da TI. Porém, devido ao vasto conteúdo e ser um assunto ainda não muito difundido entre as pessoas, irei estar dividindo esse assunto em duas postagens. Primeiramente irei estar falando melhor sobre os conceitos básicos da tecnologia do Windows Azure.

Cloud computing

Cloud computing é a expressão do momento em tecnologia. Nomes de peso como Amazon, AT&T, Dell, HP, IBM, Intel, Microsoft e Yahoo já anunciaram planos e investimentos na área e o Gartner acaba de liberar um relatório que aponta o cloud computing como uma das três mais importantes tendências emergentes nos próximo três a cinco anos.

Mas se há um consenso de que esta é a hora do cloud computing, não é possível dizer que haja uma idéia definida comum do que realmente é a chamada computação em nuvem. As opiniões são variadas e um bom exemplo de que o conceito ainda está nublado é o vídeo abaixo que mostra personalidades notórias como o visionário da web 2.0, Tim O'Reilly, o editor-chefe da CNet, Dan Farber, e o co-fundador do Wordpress, Matt Mullenweg, dando visões bastante distintas sobre o tema.



Juntando tudo, cloud computing pode ser definido como um modelo no qual a computação (processamento, armazenamento e softwares) está em algum lugar da rede e é acessada remotamente, via internet.

Pode parecer abstrato, mas alguns serviços que usamos no dia-a-dia ajudam a exemplificar o que significa este modelo. O e-mail é um deles. No modelo tradicional de computação, suas mensagens ficam salvas no software de e-mail, dentro do seu computador.

Em contrapartida, com os e-mails baseados em web (Hotmail, Gmail, Yahoo Mail...), você pode acessar sua conta com todas as suas mensagens - armazenada em um servidor alheio, a qualquer hora, de qualquer lugar, por meio da internet.

E não são apenas os softwares que podem ser acessados remotamente pela nuvem. Os recursos de hardware - como processamento e armazenamento também (hoje já é comum guardarmos arquivos, e-mails, fotos, vídeos em servidores de terceiros e acessá-los remotamente pela web).

Uma arquitetura em cloud é muito mais que apenas um conjunto (embora massivo) de computadores. Ele deve dispor de uma infra-estrutura de gerenciamento que inclua funções como provisionamento de recursos computacionais, balanceamento dinâmico do workload e monitoração do desempenho. Recentemente a IBM iniciou uma parceria com o Google para desenvolver em conjunto as aplicações em nuvem junto a alunos de algumas universidades americanas. Hoje, algumas empresas do mundo internet como o Google e a Amazon já oferecem seu imenso parque computacional para outras empresas. A IBM não está, com o Blue Cloud, entrando diretamente no negócio de oferecer nuvem de servidores para aluguel, mas sim em possibilitar que as empresas construam sua própria nuvem, seja para uso interno ou para ser comercializado externamente.

Bem pessoal, meu objetivo inicial nessa primeira postagem era lançar o tema inicial do cloud computing, no próximo post irei me focar no desenvolvimento com o Windows Azure.

domingo, 3 de maio de 2009

A importância dos Slogans



Deu duro, tome um Dreher

Tem 1001 utilidades

O Desafio é a nossa energia

Tomou Doril a dor sumiu

Energia que dá gosto

...

Bebendo na fonte literária da escritora Clarisse Lispector, que disse certa vez: “em cada frase um clímax”, nós publicitários interpretamos esse pensamento como um possível sinônimo de slogan.
Não há aquele que não se lembre de pelo menos uma dessas frases acima citadas ou de tantas outras que em algum momento tenha marcado a sua memória. Slogans são muito mais que uma simples frase de feito, são carros chefes com a missão de identificar e transmitir o conceito de uma marca, indo além da sua imagem gráfica.
A origem da palavra é inglesa, vem do gaélico escocês “sluagh-ghairm”, que significa “grito de guerra”. Agora parte da língua portuguesa, seu significado passou a ser convencer, persuadir, seduzir, de certa forma ainda não deixa de ser um grito de guerra criado pelos publicitários, para fazer uma marca bramir no mercado.
Muito mais interessante que saber a origem da palavra, é saber que por trás da construção de um slogan há um esforço incontestável e desafiador para as mentes criativas, até que cheguem num resultado, uma frase ou palavra que dê personalidade a marca.
Alguns podem até discordar da dificuldade, apresentando receitas prontas para criação de slogans:
* frase direta, curta e grossa;
*de fácil memorização;
*deve lembrar o nome da marca,
* etc.
Difícil ou não, fruto de uma boa sacada ou de uma cabeça quebrada, o slogan é o próprio clímax. Para o professor da USP de Redação Publicitária, João Anzanello Carrascoza, o slogan “deve resumir a essência de uma marca, um produto ou uma campanha”.
Não importa como será o processo, o fundamental é a compreensão dos criativos para tornar o slogan à alma do produto, dando a ele um valor único, através da arte de traduzir com criatividade em apenas uma frase toda uma campanha.

Agora um exercício para despertar a sua memória e relembrar slogans de sucesso. Eu acertei 25, e você? Faça o teste:
istoedinheiro/quiz/publicidade/slogan

Vídeo humorístico com jargões publicitários:

Vídeo com diálogo formado por slogans:

sábado, 2 de maio de 2009

O Código que abalou o Mundo Informático

Para quem tem a curiosidade de saber como o Linux surgiu esse documentário vai interessar. Esse vídeo conta com depoimentos de grandes nomes da informática como Richard Stallman, Eric Raymond, Linus Torvalds, Alan Cox, John "Maddog" Hall, Dave Miller, Andrew Leonard, Eric Allman, Miguel de Icaza, Robert Young e muitos outros.

O documentário é tão legal que dispensa mais apresentações.